Friday, 31 October 2008

Sexta-Feira

Coisas Diversas

Nas notícias contrapoem-se as pequenas poupanças dos que eram "desafogados"
- dispensam a minha empregada doméstica;
- comecei a comprar mais produtos de linha branca
- vou só 2 vezes por mês ao cinema
- deixei de tomar banho para tomar duche
(...)

Com os que continuam "lá em cima"
- os camarotes do novo Estádio (é assim que se diz?) de Fórmula 1 do Algarve estão quase todos vendidos

Com os que ainda estão, e cada vez mais, "lá em baixo"...
- uma iniciativa, em Sintra, chamada "Reciclolândia" que consiste em recolher aqueles objectos e roupas que já não precisamos e depois distribui-los por quem precisa e muito.
- uma mãe que, muito contente, dizia ter a prenda de Natal para dar ao “seu menino”: uma bicicleta!...

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Também vos deixo um site que me parece muito interessantes (Snopes) com uma lista imensa de mitos urbanos e a sua explicação.
Vejam se conseguem saber se são mitos verdadeiros ou falsos...
- O Aladino dirá aos adolescentes para se despirem? sim ou não?
- O cavalo falante Mr. Ed era um cavalo? sim ou não?
- Ingerir sementes de papoila (presentes em certos tipos de pão de sementes) provocará resultados positivos nos testes de detecção de drogas? sim ou não?
- Tossir durante um ataque cardíaco aumentará as hipóteses de sobreviver? sim ou não?
- A Coca-Cola continha na sua receita original cocaína? sim ou não?

entre muitos outros...

Divirtam-se!
Até Segunda!

Thursday, 30 October 2008

Lord F. (versão - mas oquéquequeresàmeianoite???????)


Digam lá se conseguiriam resistir a estes olhos?
Conseguiam?

Eu também dizia que sim!

Vá, caros defensores dos animais meus amigos, camaradas... (ufa!) acusem-me lá de não dar comida ao bicho! Vá!

Sim, porque este olhar (e os miados que o acompanham) só podem ser de fome esgalgada, claro!!!


Digo para se ir embora... vai, vai! :(







Mas não vai...


Em vez disso, faz guarda ao "Sýtio" (escrevi assim com "y" para lhe dar mais classe! - depois verão porquê)
Dizia...

Faz guarda ao Sýtio da sua eleição... olhos maiores que os do Gatos das Botas... e mia






(por esta altura quem não me conhece e aqui veio parar googlando "maus tratos em animais" está simultaneamente a escrever um ofício para a SPDA...)








E agora olha alternadamente para mim e para o Sýtio. (se falasse chamar-me-ía BURRA)







entretanto tenho que ir afugentar a vizinha/fã n.º 1 do Tony Carreira porque me bate à porta, de cigarro em punho, rolos na cabeça, creme na cara perguntando-me o que se passa com o bichano


Desculpo-me dizendo que é a reacção dele à música que certos vizinhos emitem... não sei, parecem gritos... nem sei de onde vêem... ai, vizinha, se soubesse o que já lhe fiz para o calar... se ao menos soubesse de onde vem esta chinfrineira!


(a vizinha retira-se zangada - já não recebes ramos de flores secas pirosas para o ano! parece atirar-me entre dentes e bafuradas) Obrigadinha, sim?







Decido, para o bem de todos e principalmente MEU, dar-lhe o que quer...

E lá segue ele o seu caminho feliz e contente, cantando e rindo (ah, claro. O LF canta, mas só em crioulo - que é muito mais fashion que o francês habitual dos gatos)

Dizia

Canta, ri e brinca com Aquylo que tiro do Sýtio


Sabeis o que é?


Não?





Eis a causa de tanto alarido, miado e sei lá que mais


Ainda não sabem o que é?















E agora?
Já sabem???










Termino desvendando um segredo... ou vários

- não maltrato os animais, com a excepção, devidamente justificada, de certos artrópedes Hymenoptera e Neoptera quando e se se aventuram a entrar neste Matriarcado!

(digam lá se não é giro ter Crias que gostam de ciências???? nunca ouviram nomes tão giros para bichos tão blraaaaaagh! pois não?)

- não deixo o Lord F. passar fome,
- não rabujo com os vizinhos
e
(infelizmente)
- recebo ramos de flores pirosos das minhas vizinhas - que agradeço com dois beijos - com creme e tudo, humpf!

- dei cabo de uma caixa de cotonetes para montar esta masterpiece - passem a falar mais alto, se fazem o favor!!!!





Dia Nacional de Prevenção do Cancro da Mama


Celebra-se hoje o dia nacional de Prevenção do Cancro da Mama


É fundamental a mulher (e também os homens. Este não é exclusivo das mulheres) fazer o rastreio através da apalpação diária.


Deitada, com o braço levantado e atrás da cabeça e procurar por qualquer nódulos ou alterações nas mamas é a rotina, diria até, obrigatória.


Também a procura de qualquer alteração na pele, no mamilo, ou qualquer "coisa estranha" deverá ser reportada ao médico de família.


No entanto, este processo deve, digo eu, ser feito com a calma possível, sem alarmismos ou ataques de hipocondria. Mas também não serve de nada "esconder a cabeça na areia" e "nem mexer que é para não saber".

Para saber mais sobre este assunto aconselho o site Ame e Viva a Vida - Associação de Mulheres Mastectomizadas, entre muitos que existem.




O repto lançado foi trazer qualquer coisa cor de rosa...


Não tenho uma única peça dessa cor (há muito banida lá em casa)



Deixo aqui um avatar criado para a ocasião... (riso) propositadamente colocado num belo barquito... e vestida da rosa.



Coragem!



A todos os que lidam com familiares, amigos ou por razões profissionais com este flagelo deixo o meu coração cor de rosa solidário!


























E um bom dia para todos!

Wednesday, 29 October 2008

A beautiful picture a day... Antes de mais

(devia ter escrito este post antes... perdão aos Autores)

A propósito dos meus Fotopensamentos:

As fotos que utilizo retirei-as da internet, não são minhas e não as usarei para fins comerciais.

Ficam aqui os links dos sites principais e perdoem-me desde já aqueles que não menciono.
Marina Cano
Burrard-Lucas
Photo Galaxy
National Geografic Photo Gallery

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A beautiful picture a day... 002

Na verdade, e mais uma vez, queria escrever sobre uma coisa... especificamente, uma aventura do Lord F.

Consegui fotografar, trago a máquina para importar a foto e vejo que não posso por vias tecnológicas... que é como quem diz... falta de bateria!

A curiosidade é essencial para o desenvolvimento do cérebro, quer por vias da experimentação, quer pela ânsia do conhecimento.
Principalmente quando se está assim, protegido no regaço da mãe.

O Mundo é grande mas vemo-lo Todo. Mesmo aquele fulano escondido com uma coisa esquisita nas mãos (vulgo máquina fotográfica).

Humf... não consigo esquecer o trabalhão que tive para captar aquele momento. Agora preso numa máquina sem bateria!!!! :)

Bom dia para todos!

Tuesday, 28 October 2008

A beautiful picture a day... 001


... keeps the blues away!

(ou talvez não)

A amizade é assim... sem complexos, sem preconceitos e, muitas vezes, sem palavras.

(NV)


Se me obrigassem a dizer porque o amava, sinto que a minha única resposta seria: ''Porque era ele, porque era eu''
Autor: Montaigne , Michel de

Queria escrever sobre uma coisa...




... mas escrevo sobre outra.




Há coisas (muitas, muitas! Mais do que queria pensar) que não compreendo. Há coisas que não consigo compreender. Há coisas que não quero compreender.




Na primeira incluo Organização Judiciária. Estou a estudar. Ainda não compreendo. Mas hei de lá chegar. Ai podem ter a certeza!...




Na segunda incluo a avaliação da Linha do Tua. Parece que aquilo era uma lojinha de horrores feita metro de superfície. Com erros e faltas de manutenção com mais de 40 anos. Com elementos "facilmente detectáveis". E, ainda assim, parece que a conclusão é: Ninguém é responsável...




A terceira é mais pragmática. Não quero, logo, nunca vou compreender. Chamar-lhe-ei o elogio da burrice. Não sabem o que é? Recordam-se certamente dos conselhos da avó, do pai, da mãe, da mana mais velha, da Bíblia...


Os pequeninos ouvem.


Quando um burro fala o outro baixa as orelhas


Lesto a ouvir, tardio a falar


Até o burro quando se cala é tomado por sábio


(...)


e podia continuar...




Por mim, fico furiosa quando não sei uma coisa. Não estou a falar de assuntos como a Química Quântica, ou as teses geo-políticas, ou até ler um haiku na sua língua original...


(se bem que esta última seria bem divertida!)


... Mas de assuntos que era suposto (pelo menos pela minha bitola) eu saber ou ter, pelo menos, alguma noção.


Fico furiosa, aponto na agenda e procuro assim que me for possível. Entretanto calo-me.


Mas há, de facto, um sentimento de "elogio da estupidez" em que as pessoas se "vangloriam" (tenho mesmo que por aspas. É impensável que alguém o faça. Mas há, há - é um pouco como as bruxas...) de não saberem determinada coisa. Não têm a mínima noção do quão ridículos estão a ser... muitas vezes apenas quando um outro alguém (no caso concreto, um professor) sentencia - e, é claro, por esta altura para a turma toda - que não sabemos nada de Direito. que pensava que estava a falar com juristas, que coitadinhos de nós alunos "do Bolonha", etc, etc. No caso em apreço EU sabia do que o sr. falava. Eu e outros, asseguro-vos. Mas o barulho dos Elogiadores era maior. Vi que o que enfadou tremendamente o Professor foi o que me provoca esta escrita. Os sorrisos, as gargalhadas até, do "não sei, não quero saber e tenho..." e da resposta "claro que não está!" à afirmação acima.




Esta que Vos escreve calou-se. Desta vez não porque não soubesse, não porque não pudesse falar mas por um outro ditado bíblico, maternal, paternal, o que quiserem...




Se responderes a um tolo segundo a sua estulticia, és tão tolo como ele.




Um bom dia para todos!!!

Monday, 27 October 2008


Vi um teste que também foi feito pelo PCP... não gosto de testes... mas raramente lhes consigo resistir!!!


Aqui fica o resultado


Sua nota é 29
Você é uma águia! A águia é o símbolo maior das aves e representa um estado superior elevado. Isto quer dizer que você tem grande facilidade para meditar e entrar em contato com o divino. Este é o grande mergulho da águia. Sua coragem e força são admiráveis. Você é capaz de voar e criar, sem perder a noção de onde fica o chão (o que é muito bom!). A águia também está associada à paternidade, sendo uma pessoa que cuida muito bem dos seus filhos.


Mudou a hora


... o que tornou o Domingo enorme!


E porquê esta mudança da hora?




Although not used by most of the world's people, daylight saving time is common in high latitudes. blue - DST used orange - DST no longer used red - DST never used

TEMPO UNIVERSAL COORDENADO
O Tempo Universal Coordenado (UTC) é a escala de
tempo de referência e é derivada do Tempo Atómico Internacional (TAI) calculado
pelo Bureau International des Poids et Mesures (BIPM) usando uma rede mundial de
relógios atómicos. O UTC, que difere do TAI por um número inteiro de segundos,
está na base de todas as actividades mundiais. UT1 é a escala de tempo baseada
na observação da velocidade de rotação da Terra, que, actualmente, é derivada
usando VLBI (Very Large Baseline Interferometry). As variações irregulares
progressivamente identificadas na velocidade de rotação da Terra conduziram, em
1972, à substituição do UT1 como escala de tempo de referência. No entanto, era
desejável pela comunidade científica internacional, manter a diferença UT1-UTC
menor do que 0,9 segundos, para assegurar a concordância entre as escalas de
tempo físicas e astronómicas.



ah... percebi porquê... ou então não
talvez por isto
General Summer Time
The purpose of Summer Time is to reduce
wasted morning daylight by making the active period of the day (which is largely
fixed by civil time) earlier in real time; therefore, clocks are put ahead by an
hour for the Summer. It is equivalent to a temporary change to a different
Time Zone
(usually to the next Eastward). It yields modest energy saving.
The Summer
Time rules for most places (including UK, EU; & NA) imply that the choice of
each transition date from the seven possibilities is in one-to-one
correspondence with the day-of-week of New Year's Eve (and Christmas Day) at the
end of that year.
In (almost) any place that has Summer Time, an hour of
Civil Time is omitted in local Spring* and an hour is repeated in local Autumn*.
German Law has said that the duplicated hour shall be referred to as 2A &
2B.
Double Summer Time (with "Single Winter Time") is
equivalent to a year-round change of
Time Zone (to the
next Eastward); the clocks are set two hours ahead of standard in Summer, and
one hour in Winter.
* Seasons are approximate.
(hum... o que me dizem a isto para serviço público... logo Segunda??)
Boa semana para todos!

Friday, 24 October 2008

Desutilidade Pública

Café diminui seios

... pensava eu escrever isto em primeira mão mas é o que dá ser Verde - :) - demora a amadurecer...
Pois os senhores na Suécia descobriram agora que tomar café pode diminuir os seios...
Hum...
Há muita gente que tem tempo a mais nas mãos e preocupações a menos, não acham?????



Ainda em tempo... para quem ainda não me deu prenda... pode ser esta aqui ao lado!!!!
















Parece que o LHC tem algumas falhas. Recomeçará, dizem, na Primavera de 2009.

Até lá podemos viver...

Fui aqui para estudar um pouco os "Tratados"... e porque é que esta página não diz

Bem-Vindo?

É que a língua deste lado do jardim, vulgo português é, parece, a 6.ª mais falada...

Tento confirmar a minha fonte e deparo-me com este site que descreve o meu país assim (o destaque é meu):

Republic of Portugal, República Portuguesa. 10,524,145. National or official languages: Portuguese, Miranda Do Douro (regional). Literacy rate: 83% to 84%. Also includes Kabuverdianu (50,000), Arabic (27,000), from Goa India (20,000), Timor Indonesia (3,000), Brazil (103,000), Angola or Mozambique (100,000), Cape Verde (3,000), elsewhere in Africa (800,000). Information mainly from André Du Nay 1977; F. B. Agard 1984; B. Comrie 1987. Blind population: 8,225. Deaf population: 8,000 to 638,070 (1998). Deaf institutions: 16. The number of languages listed for Portugal is 7. Of those, all are living language.

Divirtam-se um pouco! :)

Deste-me coragem

Whoa-oa-oa! I feel good,
I knew that I would, now
I feel good,
I knew that I would, now
So good, so good, I got you

Whoa! I feel nice,
like sugar and spice
I feel nice,
like sugar and spice
So nice, so nice, I got you

(banda sonora da nossa manhã de hoje)

O resto da letra é cantado em portulês ou intuguês... ou "não-quero-saber-vou-só-divertir-me-a-vomitar-palavras-da-música"

Enquanto andamos pelo pequeno caminho entre o carro e o colégio, corridas, escondidas e um "ainda bem que vens de saltos, mãe! Assim não me apanhas!" talvez um pouco alto demais para a hora da manhã. As faces ficam rosadas da corrida e o abraço da praxe com beijo obrigatório antes de entrar. (e depois de mais um beijo à grande D. B. - a "terceira" mãe)

Há quase uma semana a CN teve uma grande vitória pessoal. Resultado (ou não, sei lá eu) do que lhe foi acontecendo tinha um "pequeno" grande embaraço fisiológico que íamos trabalhando como podíamos...
Há quase uma semana que esse embaraço desapareceu.

Enquanto o ajudava a calçar (a próxima meta a alcançar) e lhe ajeito a camisa dentro das calças, ali com a carita dele tão perto pergunto-lhe quem é o campeão.
- Sou eu. mãe.
- quem conseguiu vencer?
- Fui eu, mãe.
(...)
- ...e obrigada, mãe.
-pelo quê, CN? Eu não fiz nada. Foste tu que conseguiste!
- Não, mãe. Tu deste-me coragem.

(...)
A música (não sei pô-la aqui...) do James Brown foi, e é, ouvida ainda de uma velha cassete pirata da mãe. A letra foi explicada e depois aprendida pelo visionamento até à exaustão do filme do "Astérix" e já tem direito a coreografia familiar. A felicidade é nossa mesmo!!!


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Completamente a despropósito...

Porque raio aumentamos nós o volume quando nos queremos fazer perceber em português a um estrangeiro????????
(eu sei, eu sei. é só comigo que acontece. grgrgrrrrr. acabei de o fazer!!!!)

Um bom fim-de-semana king size!! Mais uma horita!!!!

Thursday, 23 October 2008

Feridas da e na alma

Diz o povo que as feridas da Alma são difíceis de curar.
E tem razão o povo.

Hoje foi o primeiro dia de muitas conversas a que a CN será sujeita por vias de trabalhar e ultrapassar uns certos acontecimentos a que eu, mãe babada, presente, activa, blá, blá, blá não consegui evitar. Os sentimentos de injustiça e impotência já eu os trabalhei. Mais uns quantos esqueletos para o meu grande armário, mas não é sobre mim que hoje escrevo.

Saiu a CN cansada, moída, com o piscar de olhos da Dra. V. dizendo-me baixinho que era normal. Fala-nos para os olhos e ouvem-nos olhando-nos directamente, sem julgamento mas inquisitivos.

Na sala de espera vejo outros olhos. Mães, pais e avós que levaram ali os seus rebentos. Não são estropiados, não têm qualquer sinal externo de maleita, não são doentes crónicos, mas percebo nos olhos dos adultos o cansaço, a mágoa, o desespero.

A menina, linda, não mais de 5, 6 anos, parece uma Barbie, ri enquanto brinca com o pai. Estou sozinha enquanto aguardo a CN sair da sua “conversa”. A Barbie olha para mim e ri. Rio de volta. A Mãe cruza o olhar com o meu e percebo. O mar aparece nos quatro olhos apesar de rirmos as duas. A profissional de saúde aparece e mete conversa com a Barbie. Entre muitos sorrisos e palavras de encorajamento é decidido a mãe ir juntamente com a Barbie porque começou entretanto a choramingar.

Vejo a mão daquela mãe pegar solidamente na mão da pequena Barbie, que ri agora, e vão as duas. “Mãe, vou-te mostrar o que fiz na última vez que cá estive!”

O pai fica sozinho e leva muito delicadamente a mão ao bolso, tira um lenço e barra aquele mar que entretanto rebelou olhos fora. Baixo o olhar para não dar a perceber mas cruzo-me com o dele. Sorri e digo-lhe coragem com o meu.

Costumo dizer que este ou aquele post não é triste. Este não é um desses. Não é desesperado mas apenas de solidariedade para aqueles pais e mães de Barbies e Príncipes que tudo fazem para esconder os mares e que dão as mãos solidamente aos seus rebentos.

Coragem!!!

Wednesday, 22 October 2008

(imaginem-me de longo manto preto, cabeça inclinada para trás e braços abertos)

Obrigada, obrigada, obrigada!!!!

(lembraram-se de alguém?)

Minha Cházinha, vulgo Once, para mim Amiga.

Escreve e apago porque quero dizer qualquer coisa de importante, palavras sentidas, ou que expressem O sentimento.
Ainda não bebi café... não consigo.

Grata e Honrada, assim de repente, são expressões de como me sinto. As outras, as belas, as que diz no "regulamento"

Com o Prémio Dardos se reconhecem os valores que cada blogueiro emprega ao transmitir valores culturais, éticos, literários, pessoais, etc. que, em suma, demonstram sua criatividade através do pensamento vivo que está e permanece intacto entre suas letras, entre suas palavras.

Só me posso sentir grata e honrada... ai! repeti-me!! Recomeço! Só me posso sentir agradecida e elogiada por este galardão e (...) ouvem? Conseguem ouvir? É a música que anuncia que o premiado já falou demais! E vejam! agora vem uma menina buscar-me pelo corredor!... Oh, pá! pelo menos para mim podiam ter escolhido um menino bonito! Ai, (chiça!) não empurre!!! Está bem, está bem, vou terminar...

Agradeço aos meus amigos, aos meus familiares, à minha empregada - ai! já lhe pedi que não me empurre! Pronto, pronto! Vou-me embora!

Mas deixo os nomeados / vencedores deste lado. E é evidente que me vou repetir, mas o que é que se pode... xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

(cortaram-me o pio)

Aqui fica o regulamento e os nomeados!!! Um óptimo dia para todos!

Com o Prémio Dardos se reconhecem os valores que cada blogueiro emprega ao transmitir valores culturais, éticos, literários, pessoais, etc. que, em suma, demonstram sua criatividade através do pensamento vivo que está e permanece intacto entre suas letras, entre suas palavras.

Esses selos foram criados com a intenção de promover a confraternização entre os blogueiros, uma forma de demonstrar carinho e reconhecimento por um trabalho que agregue valor à Web.Quem recebe o Prémio Dardos e o aceita deve seguir algumas regras:
1. Exibir a distinta imagem;
2. Linkar o blogue pelo qual recebeu o prémio;
3. Escolher 15 outros blogues a que entregar o Prémio Dardos.


Nomeados:
1 Twice, three times a ...
2 Nocturno
3 O Duro das Lamentações
4 O Blog dos Bichos
5 Van Dog Blog
6 Bongop
7 Estórias de um pai
8 A Curva da Estrada

Prometo que nomeio os retantes. Deixem-me ir beber café!!! Por favor!!!

Tuesday, 21 October 2008

Demoras?...

Uma simples mensagem de telemóvel. Inócua, talvez preocupada, provavelmente apenas decorrente de não saber de cor o meu horário.

Recebi-a em plena aula de Direito Internacional Público e fiquei a pensar nela. Fiquei preocupada. Teria acontecido alguma coisa às Crias? Se calhar, “discorreu” a brilhante cabeça verde, o F. espera por mim, como é o meu aniversário e tal, para conversarmos um bocado.

Levei grande parte do trajecto de hoje a pensar se escreveria sobre isto ou não. Mesmo para mim, igual a mim mesma, talvez seja expor-me demasiado, contar assuntos de dentro de portas. Talvez. Mas, em honra dos participantes dela, e em desonra minha, aqui fica…

No intervalo respondo que ainda me falta uma aula, para não se preocupar, kiss, kiss, blá, blá, blá.
Devo recuar no tempo.
O problema de (querer) ser a Matriarca do covil é condescender em demasia. Eu sei, eu faço, eu coordeno provoca naquela que o expressa, ainda que sub-repticiamente, uma sensação de que o covil não funciona sem ela. De que tudo acontece porque ela diz e, mesmo assim, é seu dever desculpar quando as coisas não acontecem.

Avisei os meus machos de que queria uma festa a sério. De que queria prendas pessoais, de que não admitira esquecimentos. Avisei uma semana antes, uns dias antes, na véspera. Fiquei, veja agora, de certo modo “magoada” quando não vi qualquer preparativo de surpresa. Fiquei mas desvalorizei. Segunda de manhã todos agiram mais ou menos como é hábito, sem o meu desejado pequeno-almoço de parabéns nem festarolas. Deram-me os parabéns, claro, e muitos beijinhos mas nada de cartão… nadica de nada.
E, condescendente com a sua matilha, pensei que era o que se podia esperar de machos. Quem me conhece, saberá que não o digo por desprezo ou qualquer despeito. Sei-me amada e querida.

Sigo o meu dia normalmente e, porque as coisas a nível carteirístico não estão brilhantes decido fazer a vida normal. Trabalho, faculdade, casa… talvez o F. espere por mim para um cigarrinho à janela.
“Demoras?...”
Boa, boa. Ele espera. (a bem da verdade e apesar de o F. entrar às 6.30, espera por mim quase todos os dias). Mas o que podia eu esperar de um dia de trabalho normal, com as Crias e Progenitores a deverem acordar sempre tão cedo?
Não aquilo que aconteceu.
Entrei numa casa a cheirar a comida, luzes ainda acesas, Crias e Pai vestidos a rigor aguardando-me para uma… festa surpresa!

Fiquei sem palavras… e sem pinga de sangue!
À laia de uma (muito merecida) delicada reprimenda dizem-me que não achavam que fosse às aulas porque tinha dito especificamente que queria uma festa.
Desfazem-se em mimos, abraços, beijos e muito, muito dificilmente contenho as lágrimas de arrependimento e gratidão.
Fico sem palavras.
Estou sem palavras.

ps – talvez apenas estas: fazer as minhas Crias estudarem muito… porque para pintores é que eles não servem!!!! J

Um bom dia para todos!

Monday, 20 October 2008

Trinta e cinco anos

Quando eu estou aqui
Eu vivo esse momento lindo
Olhando pra você
E as mesmas emoções sentindo

São tantas já vividas
São momentos que eu não esqueci
Detalhes de uma vida
Histórias que eu contei aqui

Amigos eu ganhei
Saudades eu senti, partindo

Sei tudo que o amor
É capaz de me dar
Eu sei já sofri
Mas não deixo de amar

Se chorei
Ou se sorri
O importante
É que emoções eu vivo

Mas eu estou aqui
Vivendo esse momento lindo
Em paz com a vida
E o que ela me traz
Na fé que me faz

Se chorei
Ou se sorri
O importante
É que emoções eu vivi

________________________________________________

Adulterei a letra porque sim, mas acima de tudo é que não sinto estas palavras musicadas como derrota mas como um assumir de força.
Piroso? Certamente.

Mas com receio de me "lamechar" demais ou por alugmas pessoas a chorar recorro a este facilitismo... perdoem a criança, pode ser??

Um grande dia para todos
Uma óptima semana

E parabéns para mim!!

Friday, 17 October 2008

O iogurte

Depois de muito explicar, argumentar e ordenar consegue-se que preparem tudo na véspera. Triunfantes dizem "Conseguimos!" De manhã já não corremos porque está tudo feito de véspera qual perú nAquele dia.

Calminhos, alegres e brincalhões.

A última tarefa é ir buscar o lixo para deitar fora e o brilhante lanche preparado para a visita de hoje.

















Mas o que aconteceu?

Um que deixa cair o saco, o outro que deixa cair o lixo, roupa, cabelos, chão sujos. Lanche perdido

CAOS TOTAL!

Banho para um, esfregona para outra, vassoura para o outro e choro. Porque afinal chegaremos atrasados, porque afinal é Aquela professora tão chata, porque, porque, porque

Calma? Onde estás tu?

Beijinhos e ajudas para todos. E apenas um "paciência, meninos". Reforça-se os elogios por terem preparado tudo na véspera. Isso é o mais importante.

E enquanto se está na fila de trânsito que (ainda!) existe pensa-se de coração pequeno que vão apanhar uma descasca da professora, que a tolerância zero não permite excepções, imponderáveis ou “azares”.

Bom fim de semana para todos...

Thursday, 16 October 2008

Ficcio

A Incauta menina entrou na Estação apreciando à chegada o fresco do ar condicionado. Chamá-la-emos Aninhas, ou simplesmente A para protecção dEla e de outros como tal.

Dirigiu-se a uma maquineta e retirou a senha sem reparar que lhe retiravam, apesar da gentileza do toque, uma pequena amostra de epiteliais para efeitos de reconhecimento legal dos restos, via DNA, caso aquilo corresse mal.

Ficou A assustada perante a desmesurada fila e, julgando estar ainda na sua pequena terra Natal, Terra da Fraternidade, tão bem cantada por um cantor famoso de quem A insistentemente esquecia o nome, acercou-se da menina do balcão titubeando um “… é apenas uma dúvida pequenina”.

A incauta A não percebeu que Miss Desgraciatta estava presente, essa assassina a soldo de momento ao serviço da máfia lasagna italiana com destacamento tridimensional no Take-away da esquina, aproximando-se sorrateiramente de A, pronta que estava a usar a sua arma secreta: os olhos flamejantes mozzarella.

Miss Desgraciatta, por seu turno, não sabia da presença da Super Nada a Ver, honrosa sobrinha neta da Mulher-Maravilha, essa heroína sobejamente conhecida de todos, de quem herdou um cinto e a predisposição para penteados escabrosamente ridículos. E que bem lhe ficava o cinto no seu corpinho tamanho 52. Diligentemente acrescentado em meio quilometro de largura e cuidadosamente virado ao contrário, ficava-lhe supimpa logo abaixo do terceiro anel de gordura estomacal! Virado ao contrário, claro, porque figurava no adorno dois “WW”, o nome da tia-avó em inglês, uondar-uumã, e porque não conseguiu registar junto do RNPC (Ridículo Notário de Portugueses Carolas armados em super-heróis) nenhum nome com duas letras estrangeiras… nem dos estates. Virado o cinto ao contrário e cuidadosamente arrancadas uma perna ao primeiro “M” e duas ao segundo ficou maravilhoso, apesar de incomodativo nas arestas. Nada de preocupante, no entanto. Ali estava Super Nada a Ver, NV para os amigos, discreta e disfarçada no seu posto de vigília.

De onde estava observava os passos de A e de Miss Desgraciatta que por esta altura lançava um odor infernal a mozzarella, sinal de que tinha já a arma ocular carregada e pronta a disparar, caso A se atrevesse, como parecia, passar-lhe à frente na fila.

Do outro lado estava o Homem Barbudo, vilão execrável com o poder de hipnotizar com a barba espessa de onde lhe saíam dois olhinhos vermelhos, afinal, muito simplesmente um rato siberiano que vivia por ali agarrado às volumosas cerdas faciais e origem do seu enigmático poder.

NV continuava no seu posto vestida no seu belo ólouvar rosa fushia XXL preparada para intervir.

Aninhas entabula a sua pergunta à funcionária de olhos roxos e Miss Desgraciatta lança-lhe o seu raio Mozzarella. NV salta e tira do seu segundo anel estomacal uma fatia de pizza Margueritta lançando-a exactamente na intercepção do famigerado raio. A mozzarella colou-se à fatia tornando-se inócuo e muito saboroso.

- Não, minha menina, a sua encomenda ainda não chegou. – responde musicalmente a funcionária. Aninhas agradece, inconsciente da luta titânica que decorria entre NV e Miss Desgraciatta, aquela retirando dos seus anéis estomacais fatias e mais fatias de pizzas margueritas e interceptando os raios, esta definhando à medida que o provimento de mozzarella se ia esgotando. Também não reparava que o Homem Barbudo, ou melhor, o Rato Siberiano hipnotizava a outra funcionária tentando convencê-la a ser sua consorte, sem sorte nenhuma pois que a funcionária tinha já esposa, filhos, dois papagaios e três peixinhos dourados em casa.

Aninhas retirou-se desgostosa ao pensar que não só a sua encomenda de torresmos de Alicante ainda não tinha chegado como lhe prometera a sua cunhada brasileira, como ainda tinha que enfrentar o resto da tarde encalorada à sombra de uma azinheira que já não sabia a idade.

NV neutralizou em definitivo Miss Desgraciatta e seguiu em seguida (sim, sim. Há o seguir em seguida e o seguir depois mais tarde!) ao salvamento da funcionária casada. Atira uma última fatia de pizza na direcção da barba beligerante envolvendo o Rato num apertado abraço a fazer lembrar um belo cachorro quente, que até já ia a calhar, pois a fome já apertava, ao mesmo tempo que repara que a chuva miudinha começava a cair e iria molhar a roupa que deixara estendida…

No fim, depois de tudo limpo e arrumado, NV regressou a casa com um olhar sorridente que diria
“All in a normal day’s work”.

Diria. Diria se soubesse inglês. Como não, rematou apenas

“O cumprimento cabaz da plenitude das tarefas a que me propus em apenas mais um belo período de translação elíptica deste planeta-mãe em torno do Astro-Rei, eis tudo o que me apraz no ocaso de ainda outro e mais um ínfimo intervalo balizado de horas.”

Eu, se fosse a ela, parava de ler tanto Saramago.

Ontem o quê???

O Carlos Queiroz diz que não sabe o que fazer mais para ganhar.


Hum, deixa-me pensar… há uma coisa… não me lembro do nome técnico, mas é qualquer coisa como isto:
Um jogador da selecção portuguesa leva a bola até um rectângulo com rede que tem um jogador à frente e depois, por artes mágicas provavelmente, fá-la transpor aquela linha que forma a base do referido rectângulo, evitando que o jogador à frente a apanhe e depois, também, de certeza, por artes mágicas, o quadro do lado superior esquerdo das televisões passa de 0-0 para 1-0… por exemplo. Acho que se chama a esse acto de evitar que o jogador que está à frente da baliza apanhe a bola golo. Será? Não sei.

O Carlos Queiroz diz que não gosta de falar em sorte mas que a bola parecia que tinha destino marcado e parava sempre nas mãos do guarda-redes. Que bastava concretizar cinquenta por cento das oportunidades para ganhar…
imagem tirada daqui


Mais um bocadinho de pensamento… Se a minha avozinha tivesse rodinhas era um carro de corrida.

O Carlos Queiroz diz que o jogo teve apenas um sentido para um lado.


Bem! Esta é um tratado. E eu que pensava que os sentidos únicos tinham pelo menos onze lados. Não, não. Esse é o número de abéculas que podem jogar nesse tal sentido para um só lado.

O assessor de imprensa diz que Mandail não viu o resto do jogo porque foi… à casa de banho e decidiu ver o resto do jogo nos ecrãs.


Era para o caso de o resto do jogo lhe dar o resto da volta à barriga?

Mais coisas poderia apontar sobre o “”””brilhante””” discurso do seleccionador mas depois poderiam pensar que eu não gosto do senhor!



Depois finaliza o Carlos Queiroz dizendo que garantia que iriam buscar os pontos onde quer que fosse, contra quem quer que fosse, em que estádio fosse. Qual Brave Heart em discurso inflamado antes da vitória (com as diferenças de que o referido treinador não é tão “girito”, não vestia um quilt, não tinha a cara pintada de azul e não foi antes de uma vitória…) ainda refere que a Suécia também empatou com esta selecção, que não queria que a selecção dependesse deste ou daquele jogador mas lamentando-se simultaneamente de que não conseguiu iniciar o seu trabalho com os melhores, escusando-se cobardemente a justificar a ausência tão prolongada do melhor marcador português no último torneio, aka, Nuno Gomes.



É evidente que essa busca de pontos só poderia ser os das Bombas de gasolina que bem amealhadinhos ainda dão para ir buscar um aspirador sem fios ou um ferro de engomar de viagem.

Mas não pensem que eu desgosto do senhor!!!



Para lerem a versão "limpa"...

"É a Selecção do «Fon Fon Fon», como uma tuba estridente, forte, deselegante e com pouco jeito para a dança. Cheia de tiques e malabarismos. Fácil de conter e controlar, sem soluções fáceis e objectivos cumpridos" Filipe Caetano

Não comento o jogo prorpiamente dito porque não o vi. Não posso dizer se deveria ter entrado este ou aquele jogador ou se este jogou bem e aquele não.

Temos um bom naipe, dizia alguém, (perdoe-me pois não consigo encontrar a citação) mas nunca nenhum bom naipe de jogadores ganhou campeonatos ou torneios. Uma boa equipa sim!

Wednesday, 15 October 2008

Mais uma doença

Na verdade não me posso queixar em demasia.

Tenho a graça divina de ter duas Crias maioritariamente saudáveis, apenas sofrendo das mazelas costumeiras da infância.

Ontem lá fiquei "retida" em casa fazendo as vezes de assistente materna.

Dia calmo, apesar de tudo, com a Cria Mais Velha a dizer, mais uma vez, o quanto gostavam que fosse assim todos os dias, com o beijinho quente da mãe a recebê-lo. :(

Vou ao Posto de Saúde porque sou bem tratada lá. Eu, que aqui vou depositando as minhas imensas queixas sobre os Serviços Públicos, devo, a bem da verdade, publicamente afirmar o meu apreço e até sorte (se acreditasse nela) por ter tão bons profissionais ao meu dispor.

Desde a Enfermeira F. que me acompanhou desde a primeira gravidez e que conhece os "seus pimpolhos" pelo nome, até à nossa querida Médica M., despachada, simpática, enérgica e verdadeira. Tiveram sempre comigo um atitude pedagógica acalmando os receios de mãe recente com conversas e ensinamentos, pequenos truques e confiança. Lembro-me da Enfermeira D., entretanto reformada, que me tratava por mamã e que muito "despachadamente" dizia que "isto - referindo à CV pequenina e única na altura - não é de vidro!"

Puxando a brasa à minha sardinha (estou a ver que tenho que comprar da congelada... tenho esta expressão na boca, de certeza por falta da Verdadeira nela!) também é verdade que nunca fui stressada em demasia. Os receios ditos normais da maternidade mas um bom senso que foi imperando e a sensação, ou convicação, que o desespero só prejudicaria, foram tabelado as minhas descobertas maternais, evitando deslocações frequentes. Talvez por isso, dizem-me elas, por me saberem uma mãe inteligente, explicaram sempre tudo com a Verdade e rigor.

Sabem que se apareço lá é porque preciso ou porque É preciso.

São funcionários com prazer no que fazem. São alegres, expeditos e profissionais. Fazem questão de criar uma relação pessoal com cada paciente que se torna, ao longo dos anos, uma espécie de amigo. Às crianças dão liberdade para falar, explicar o que têm, contar coisas do dia a dia, fazendo também papel de pseudo-psocólogos, incutindo a responsabilidade de se auto examinar.

Por tudo isto e muito mais, ao longo de doze anos que frequento aquele posto de saúde, Obrigada!

A CN lá voltou para a escola com a amigdalite controlada a antibiótico e carinhos redobrados da D. B. que vai pedir à D. O., querida mãe cozinheira, que passe muito bem a sopa para o menino...

Bom dia para todos!

Monday, 13 October 2008

A praia no Inverno

eu sei, eu sei que ainda não é inverno. deveria dizer "praia fora da época balnear"...

Amazing!

Crias que começam nas lides das pranchas com os seus belos fatitos de mergulhador, areia quentinha porque o Sol até vai aparecendo, a calma de estar à vontade, sem pressa com o dia longo e tempo para fazer muita coisa.

A minha querida D. F. que, apesar de tão simpática, e porque também sou muito simpática para ela, deixa a minha roupa para trás e AINDA não arranjou o meu belo casaquinho que comprei em Agosto... Agosto!

Um tempinho agradável com as Crias numa festa de anos... com um afternoon delight lá em casa... Just the Two of us.

Resultado:
Não queria que o fim-de-semana acabasse.
Mas acabou.
A CN acorda com febre.
O tempo acorda com frio.
O trânsito acorda... não muito mau. Não muito mau mesmo!

PS
Sábado com tugas a não jogarem muito bem. Para o empate. O F. obriga-me a recordar que com o Scolari também tivemos "performances" assim... estupidamente para o empate. E eu insisto: e o Danny? Entra a menos de 10 minutos para o fim do jogo e faz duas jogadas brilhantes. O F. diz-me que nada está perdido. Ainda temos a segunda volta toda. Mas insisto que devemos marcar pontos enquanto pudemos. Mas isso sou só eu.

Agora sim... uma boa semana para todos!

Friday, 10 October 2008

Imperdoável... mas parabéns

...à procura de um qualquer texto que tinha escrito anteriormente para colocar nEste lado, deparo-me com o Postal!

Como fui capaz de não o postar?
Como? Como? Como?

Entretida nisto e naquilo ficou ali nos drafts quando devia ter sido logo, logo colocado aqui.

Com um mês e 4 dias de atraso aqui fica.
Desculpa, Amiga... :(

_____________________________________________________

se soubessem de quem falo, com que intensidade a aprecio como amiga, a luz que me traz em cada vez que partilho o universo, a vontade que tenho de a acarinhar, o imediato que foi reconhecer-lhe coragem, seria fácil reconhecê-la.

a sabedoria que lhe reconheço, a inteligência que lhe sei, a liberdade que lhe invejo, o voluntarismo que me impressiona, a imaginação que demonstra, só me faz gostar cada vez mais dela.

o sorriso tão frequente, o interesse tão genuíno, a luz tão radiante, a valentia tão sua, a identidade tão única, e isto tudo me dedica ela.

Sê feliz
Independentemente dos acontecimentos
Leve e ligeira
Valente como só tu
Importa afirmar aqui que quero continuar a ser tua
Amiga

Parabéns atrasadíssimos.
Parabéns muito, muito sinceros!!!

Viva a fornada de '73 :)

Thursday, 9 October 2008

A vida continua

É bom andar na escola.

É bom sentirmos os nossos neurónios provocados, impulsionados a conhecer mais.

Confesso-me "nerd". Sempre gostei da escola e de estudar. Nem sempre gostei da vida escolar e tive por diversas ocasiões atritos e zangas, mas fará tudo parte da normalidade.

Voltei, como sabem, à escola.

A minha experiência anterior no dito ensino superior foi tão diversa e antípoda desta que quase não valerá a pena fazer comparações.


Se bem que me senti a viver um sonho, porque do alto dos meus 19 anos Aquela Escola parecia, aos meus olhos, a versão portuguesa dAquela da "Fame", e também porque sempre soube que seria uma experiência com morte anunciada, fiquei com a sensação que deveria haver mais. As aulas eram na sua esmagadora maioria práticas, com pouca ou nenhuma relação com a cabeça ou com o pensamento. As poucas disciplinas teóricas que tínhamos eram consideradas menores e muitas vezes manipuladas por “valores mais altos” provocando a passagem automática de certos alunos… burros (desculpem a frontalidade). Porque para aquele instituto, ou pelo menos, nessa altura, dançar não exigia pensar; direi até que exigia o oposto.

Para mim, artista auto-imposta que sou, a dança e toda a criação artística é pensar, aliás, PENSAR.

Puxando a brasa à minha sardinha (que, agora que penso, não me passou pelo estreito este Verão… falta grave) é absolutamente fantástico o processo da criação artística pelo exercício da análise, pesquisa e reflexão.

Ainda hoje me provocam lágrimas de riso as descrições que vejo os meus caros pares (se ainda me considerasse bailarina ou, como agora é tão “in” dizer, performer) das suas coreografias. Um chorrilho de palavreado muito provavelmente encontrado em pesquisa no Google sob o termo “palavras estupidamente difíceis para ninguém perceber que sou burro com’ás portas”.

Dizia um excelso professor desta nossa vila que é o mundo da arte, que bailarino não pensa, dança.

Nada estará mais longe da verdade.

Não darei exemplos de peças ou bailarinos que possam ilustrar o que digo porque isso cabe no âmbito de outra das características que me fascina na Arte: a subjectividade.

Uma peça ou um bailarino poderão ser estupendos e geniais para mim e absolutamente medíocres para outro.

Haverá até, como George Balanchine, quem negue essa característica à dança, exigindo dos seus bailarinos a ausência de sentimentos por exacerbação do movimento puro como fim último do movimento.

E isto tudo porquê?
Porque me lembrei de uma colega minha. Miúda fantástica, inteligente, brilhante, a Vida em pessoa. Vê-la dançar era ver a Vida, a Mulher, a Verdade. Corpo fantástico, real, com curvas verdadeiras mas uma energia assustadora. Não me lembro de lhe ver um suspiro de cansaço. Resistiu como poucas aos gritos incessantes para emagrecer, para fazer desaparecer as características que a tornavam tão fantástica e tão única: pensar e viver.

Como já devem ter reparado falo no passado.

Soube há algum tempo que lutava desesperadamente contra bulimia. Não, retiro o desesperadamente da frase. O desespero é de quem assiste ao definhar lento da chama num corpo que se transforma, protege, grita por ajuda contra uma mente que desiste e mente.

Soube há pouco tempo que a luta acabou. Felizmente curada da bulimia mas incapaz de dançar.

E esses fantásticos Senhores da Dança continuam incólumes, insistindo que é necessário ser esquelética e burra para dançar.
Que é necessário entregar e vender a alma, não a Terpsicore mas ao próprio Demo.
Que… nada!

Kirkland

ps - o video que deixo é de Gelsey Kirkland. Bailarina americana que escreveu um livro que deveria ser leitura imposta a todo o (a) bailarino (a).

Wednesday, 8 October 2008

(Des)Utilidade pública

Na Antena 3, hoje de manhã.

Trânsito, caos, desespero.

Este menino entra (acho que é ele. Não consegui apanhar o nome...) e é ASSUSTADOR!!

Como ele consegue fazer milhentas vozes e numa fracção de segundos mudar de uma para outra personagem!

Mesmo sem dizer quem é, reconhecemos logo!!

E conseguiu fazer-me rir.

Porreiro, pá!

Tuesday, 7 October 2008

Prémio (pouco) Nobel

Numa altura em que fico com a respiração suspensa sempre que ouço as notícias, em que todos os países de repente "se lembram" de entrar em colapso; mesmo países ditos estáveis, ou pelo menos, para economico-excluídas como eu (refiro-me à Islândia que pelos vistos tinha o povo sobre endividado)
Não me justificarei sobre a minha negativa em abordar a situação económica mundial. Sou apanhada de surpresa apenas porque sou incauta ou desinformada.


Mas porque acredito que pode ainda haver razões para sorrir, aqui vos deixo uma descoberta minha (via Antena 3) de uma cerimónia simpática e sorridente.

Chamam-se "Prémio Ig Nobil" e premeia as pesquisas que farão primeiro as pessoas rir e depois pensar.

Vejam e refresquem-se. Aqui deixo alguns dos prémios deste ano:

NUTRITION PRIZE. Massimiliano Zampini of the University of Trento, Italy and Charles Spence of Oxford University, UK, for electronically modifying the sound of a potato chip to make the person chewing the chip believe it to be crisper and fresher than it really is.

ARCHAEOLOGY PRIZE. Astolfo G. Mello Araujo and José Carlos Marcelino of Universidade de São Paulo, Brazil, for measuring how the course of history, or at least the contents of an archaeological dig site, can be scrambled by the actions of a live armadillo.

BIOLOGY PRIZE. Marie-Christine Cadiergues, Christel Joubert, and Michel Franc of Ecole Nationale Veterinaire de Toulouse, France for discovering that the fleas that live on a dog can jump higher than the fleas that live on a cat.

MEDICINE PRIZE. Dan Ariely of Duke University (USA), Rebecca L. Waber of MIT (USA), Baba Shiv of Stanford University (USA), and Ziv Carmon of INSEAD (Singapore) for demonstrating that high-priced fake medicine is more effective than low-priced fake medicine..

ECONOMICS PRIZE. Geoffrey Miller, Joshua Tybur and Brent Jordan of the University of New Mexico, USA, for discovering that a professional lap dancer's ovulatory cycle affects her tip earnings.

CHEMISTRY PRIZE. Sharee A. Umpierre of the University of Puerto Rico, Joseph A. Hill of The Fertility Centers of New England (USA), Deborah J. Anderson of Boston University School of Medicine and Harvard Medical School (USA), for discovering that Coca-Cola is an effective spermicide, and to Chuang-Ye Hong of Taipei Medical University (Taiwan), C.C. Shieh, P. Wu, and B.N. Chiang (all of Taiwan) for discovering that it is not.

Have a nive day

Monday, 6 October 2008

Isolado... no quinto lugar

... e o mundo voltou à normalidade. (riso)

O Sporting perdeu com o Porto.

O F. tenta consolar-me (tão querido) dizendo que o Sporting jogou bem, se não fosse o Nuno tínha conseguido ganhar...

Mas a minha máxima futebolística é só uma:

Só contam as que o árbitro diz que entram!

As (boas) exibições são como as acções. Ficam apenas para quem as pratica.

Se prefiro ganhar mal do que perder bem?

Hum... deixem-me pensar durante uma eternidade de segundos... SIM.

Não tenho mau perder. Não rabujo, não fico indisposta nem execrável. A própria noção de sportinguista impede-me esses fígados... (riso)

Entretanto (ou nem tanto) fomos festejar o dia da implantação da República. Fomos até Belém para a festa de Outono do Jardim Botânico e acabámos por ficar a ver "a banda passar".

Comentário da CV: Parece uma festa monárquica. (por entre nomes técnicos que ía dando aos senhores fardados que iam passando, chamando-lhes isto e aquilo, acreditando eu e o casal que estava atrás de nós, Sob o olhar sorridente do simpático polícia que nos ía controlando os impulsos de aproximação)

E fico a pensar que (ou se) a República também precisa destes festins, oferecidos à populaça entre pompa e circunstância...

Infelizmente o próprio do Jardim Botânico estava fechado. Museu dos Coches já visitado, o da Presidência a abarrotar pelas costuras, caminhámos tranquilamente por Belém, por entre brincadeiras de quem não tem horas marcadas.

O momento triste da tarde é a feira de adopção de animais. Triste porque a CN (mais uma vez) não compreende porque não podemos levar todos para casa. E só dois, e só um. "unzinho"...
Triste e, once again, sem compreender porque acontece uma coisa destas a quem só nos faz bem. Sem conseguir compreender porque é o Reino Daquele Lado tão diferente, porque respeita, cuida, dá comida, festinhas e não faz mal. Porque não fazer mal é o normal, não é mãe?
E para terminar este postal de forma ligeira... A CV dispara com uma pérola enquanto explica ao irmão porque alinha com o poder paternal neste assunto.
- eu sei que vou parecer a mãe a falar (acompanhado com uma esgar), mas tens que compreender que as coisas são mesmo assim. Devemos mudar o pedacinho do mundo que pudermos, porque nunca vamos poder mudar o mundo todo.

É isso aí!
(ponham para aí um lençol para apanhar a baba!)

boa semana!

Friday, 3 October 2008

É Sexta-Feira... outra vez

Ainda a honestidade.

Distraídas que são as minhas Crias! É impressionante. Responsabilidades pedidas a mais à parte, se há crítica que não posso fazer à CV é de desonestidade... mesmo para prejuízo seu.

Distraído (apesar da ameaça materna de tolerância zero), a CV chegou atrasado a uma aula da parte da tarde. Vem a casa à hora de almoço porque a sua calma não lhe dá abébias na fila do almoço. Não tem medo, diz-me, e eu acredito, mas apenas não quer confusões. Espera que a grande "trupe" esfomeada se sirva. Quando chega a vez dele descobre que já não há comida suficiente ou que aquelas gelatinas que vê expostas não são para ele, que possui nas suas mãozitas uma merecedora, parentalmente paga, senha de refeição mas antes para os meninos do SASE. A sopa é por esta altura uma singela colher de caldo e o conduto mal amanhado.

Resultado:
Decide, porque tem tempo, vir a casa e comer as refeições da Avó que lhe dá os miminhos que merece. (riso)

O pior é que ninguém o controla, como seria de desejar para uma cabeça como a dele, o que resulta, ontem pelo menos, em distrair-se. Quando chegou à aula estava 1H15 minutos atrasado!!!

Deplorável, castigável, sem dúvida! Mas a razão do postal de hoje, e digo desde já que compreendo a posição do professor, é esta CV ter o desplante de ainda entrar na aula e responder, quando questionado da razão do atraso, a verdade: distraí-me.

É evidente que lá veio uma notinha para assinatura parental com a classificação de “no mínimo insólita” à resposta da CV.

Castigo dado, digo-lhe que mais valia não ter ido. É considerado falta de respeito chegar tão atrasado e ainda para mais com uma desculpa tão esfarrapada!

- Mas é a verdade, mãe! Não é para dizer sempre a verdade? E não vale sempre a pena entrar, assumir a culpa e aproveitar o pouco da aula? Não dizes sempre que devemos sempre tentar o nosso melhor?
(…)
Pois digo, meu filho, pois digo.

Um óptimo fim-de-semana para todos!

Thursday, 2 October 2008

A força de uma palavra (ou de várias)

Uso este postal para, em primeiro lugar, agradecer o comentário da Luísa.

É verdade, Querida Luísa, que um “obrigado”, principalmente pela sua cada vez maior ausência, ajuda a minorar, pelo menos, os problemas que nos vão surgindo, de trânsito ou outros.

Mas existem outras palavras que, a meu ver, são tão ou mais importantes que um obrigado. Mais, sem recear exageros ou preciosismos, o tom com que se dizem será tão importante como a palavra em si.

Refiro-me aos “não se importa”, “se faz favor” e suas congéneres.

Fará o empregado, quando mandado, aquilo que lhe pedem? Por mim respondo que sim.

Na verdade, na verdade, este postal parece saído de um qualquer texto “La palissiano”, tão evidente e primário que é!

Na verdade, na verdade, nem me escandalizo com a ausência de respeito. Mas nunca, nunca me conformarei com a ela.

Porque acredito que a maneira certa de dizer a frase certa é verdadeira e presente; actual e necessária, ainda que escassa ou inexistente, principalmente nos pequenos poderes, escrevo este postal.

Escrever aqui é muitas vezes catártico. É um exercício de egoísmo puro, idêntico em muita coisa às conversas longas que tinha com as minhas bonecas quando as transformava na colega que me importunava ou num professor que era arrogante, até numa figura parental que me tinha posto de castigo.

Porque acredito que ainda que todos dissessem que o Sol é quadrado nem por isso o Belo Astro se renderia à maioria dos números, escrevo este postal.

Com egoísmo. Do puro.

Obrigada pela leitura e comentários desse lado.

Tenham um excelente dia!

Wednesday, 1 October 2008

Um dia ainda me passo

Dizia o meu instrutor de condução que conduzir é um acto de irresponsabilidade.
Se se considerasse, a todo o tempo, as possibilidades, probabilidades e imponderabilidades do trânsito... nunca conduziríamos, nem chegaríamos perto de um carro.

Ainda assim, os condutores são despejados em catadupas para as nossas estradas, quais ovelhinhas no meio de lobos.

Defendia também o instrutor que, mais que revisão aos carros, deveriam ser os condutores a ter os seus conhecimentos inspeccionados, não em termos de saúde mas para limpar os vícios que a condução diária provoca. Por último, defendia o regresso em definitivo dos “ovos estrelados” e a passagem de carta provisória a definitiva mediante novo teste de condução, gratuito, baseado numa espécie de horas de voo, além de aulas de condução preventiva obrigatórias.

Lembro-me disso porquê?
Em primeiro lugar porque ele instruiu-me com aulas de condução preventiva, por iniciativa própria. Coisas como não há estradas com prioridade mas antes estradas sem prioridade, ou seja, não me importar com o que eu tenho direito mas antes com os direitos que me cedem e, acima de tudo, com os direitos que devo ceder e muitas, muitas doses de bom senso.

Em segundo lugar porque ontem, depois de um “toque” aparentemente inconsequente, o chamado “beijinho”, e enquanto ultrapassava o dito carro infractor (suposições minhas), devagar, devagarinho, após o devido sinal à esquerda e da devida autorização do carro ao meu lado para seguir, eis senão quando uma senhora salta, literalmente, para a frente do meu carro, gritando desesperadamente enquanto atravessa a… ponte 25 de Abril! Apenas o meu carro e um outro conseguiram passar. Atrás de mim ficaram todos parados porque a dita senhora ameaçava, aparentemente, atravessar-se outra vez. O pouco sangue frio que me restou serviu para me lembrar da regra de ouro do condutor-socorrista amador: não intervém, não pára, comunica com as emergências. Depreendi que o serviço de emergência já teria sido avisado porque os sinais da ponte começaram a ficar vermelhos e cruzei-me ainda antes do fim da ponte com um veículo da polícia. Esperei, andando devagarinho, que o meu coração me alcançasse, pois que tinha ficado lá atrás, gritando juntamente com a assustada senhora.

Numa rotunda mais à frente, quando já me recompunha, indagando internamente a razão da histeria da senhora quando um carro "normal" me ultrapassa pela direita, perigosamente perto, assinalando a marcha de emergência, buzina, quatro piscas! Seria ainda relativo àquele acidente?
Não contente o meu coração, ainda tivemos que nos deparar com um senhor de idade que muito feliz e contente circulava na “minha” rua de sentido único em contra mão. Tudo o que fez quando lhe disse que não podia circular naquele sentido foi um “desculpe”, sorriso e continuação da marcha incorrecta, porque afinal um sorriso e um desculpe arranja tudo… ou não?