até porque ali reflecte-se (e bem) na vida, nesta coisa que vamos vivendo por aqui e nesta frase que me fica no ouvido
E a capacidade de não sofrermos tanto numa segunda ou terceira vez tem
precisamente a ver com a inexistência do factor surpresa.
por aqui falamos da surpresa com revi este actor.
e como tudo é discutível. admito que para alguns de vós ele não preste ou que os seus filmes sejam básicos ou outra coisa qualquer.
lembro-me dele nesta série e teria apostado tudo em como desapareceria num instante...
quando este filme saiu, ou mesmo este fiquei certa de que nunca seria mais nada além de um pretty boy e que a sua graça desapareceria com o peso da idade.
Mas depois vi este filme e fiquei admirada. Chorei, sofri e vivi com ele. Este achei um bocado lamechas demais… too american mas, ainda assim, surprise, surprise…
O que vi este fim-de-semana encheu-me as medidas. Nada neste filme é linear e a melhor maneira de o ver, para quem não o tenha feito é, como eu, não ler nada sobre ele. Ir descobrindo e vivendo com ele, descobrindo a sua mágoa e a profundidade da raiva, da crueldade…
acaba com o registo… não digo
em véspera de mudança de hora a CN acompanha-me (achava eu que era leve e tal) e falamos até “às tantas”. Gosto destas conversas. Gosto que discorde, concorde, equacione, racionalize e acabe por pensar por si. Mesmo quando as suas conclusões são repletas de dez anos sensíveis e semi-paradisíacos são as suas conclusões. E – babalert – lindas, sensíveis, inocentes, apaziguadoras…
quando vagueamos por assuntos – em que o filme se tornou uma miragem longínqua - e se apercebe do quanto “andámos” diz-me que gosta de falar connosco… “não sei – pensativo – parece que me compreendem, mesmo quando não concordam.”
Uma óptima semana para todos
e, cházinha, desculpa ter pegado no teu mote… (e feito isto!)