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Thursday, 1 July 2010

ainda o rescaldo

foram três anos complicados

parece que aconteceu tudo... tive grandes alegrias e grandes tristezas, pessoais, profissionais, sei lá!

mas se por outra coisa não fosse, conheci gente fantástica... gente inteligente, solidária

conheci, como sempre, os "não tão simpáticos"

tive pena dos que não aguentaram, principalmente quando não aguentaram por razões económicas. não os consideros caídos nem desistentes. se me lerem, saibam que há sempre hipótese, não desistam.

conheci gente trabalhadora que superou tantos, tantos problemas... fomos uma turma. com alguns, ficámos amigos

tive ainda surpresas agradáveis

vou ter saudades...

comecei ontem a arrumar tudo em definitivo mas não consegui. fiquei a desfolhar os cadernos, a recordar.

houve, de facto, uma grande diferença.

o meu primeiro curso tirei-o por paixão. era o meu sonho de criança. achei que ía mudar o mundo.

este ensinou-me uma outra coisa, daquelas pérolas que nos fazem sentir grandes, sábios e velhos

tirei este curso com gosto mas não por gosto. nunca sonhei enveredar por este ramo.
aliás (devo dar crédito aos famosos testes psicotécnicos) era a primeira hipótese que me aconselhavam. seguido de ciências, depois artes.

arrumada esta questão, e enquanto não começa o estágio, fico por aqui vivendo. vivendo, sim. saboreando o momento, preparando-me para as cobranças das crias

sacrifícios que fizemos - todos lá em casa - durante três longos anos, dizia o F. faz pouco tempo, temos que nos re habituar a estarmos todos juntos, todos os dias, todas as noites. não há saídas de família com os livros atrás, não há idas à praia com a mãe sentada debaixo do chapéu e os calhamaços espalhados na toalha. agora, mãe - dizia a CN - voltaste a tempo inteiro, não foi? sentimos a tua falta.

agora, meus amigos, voltei a tempo inteiro mas deixem-me repousar um pouco... eu mereço

Monday, 22 February 2010

há muito tempo que não venho a esta casa.
nem me lembro quando.
sei que depois da minha avó morrer vim cá poucas vezes. por ironia, volto cá por outra tragédia. outra? não. A tragédia. percorro as escadas, vejo a foto de família sorridentes, prestando uma homenagem à Matriarca, fabricada pelo fotógrafo, que nunca fizeram na realidade. Sei que o corno, a figa, o ramo de eucalipto e o cordel para espantar o demo estão todos no sítio. recuso-me a pensar como esta casa era enorme, como as quatro escadas me pareciam enormes, como as transformei em escadarias de um palco brilhante, quantas vezes me sentei nelas com a minha Avó, quantos tomates, limões, nêsperas e morangos nós apanhámos e comemos. avancei rapidamente para o que me trouxe. não quis lembrar-me das vezes que fugi para o quarto do tio américo que me abraçava e dava uma nota de vinte escudos. nem olhei para o quarto do tio luis que quando regressava de Inglaterra me enchia de presentes. fui ao quarto do meu tio Mário. o meu último tio. era assustador, este meu tio. dizia a lenda que tinha sido pugilista melhor que o belarmino.
depois de morrer a minha avó vim cá poucas vezes. talvez pouco mais de duas. entregar o meu convite de casamento. entregar uns bilhetes para a revista.
não reparo que tenho companhia. a dulce toca-me ao de leve no braço. tem a minha idade. não teve a minha vida.
abraça-me e chora. o teu tio… nossa senhora! que tragédia!
venho buscar as coisas dele.
já cá vieram todos, sabes? os teus primos, as tuas tias, todos. ficaram só os animais. ninguém os quis.
2 bicos de lacre, 3 pintassilgos, 1 canário. ok. não há problema. os animais eram a única coisa que nos unia, digo alto.
a dulce zanga-se – como nos zangávamos quando brincávamos, quando éramos simplesmente filhas do bairro. o teu tio tinha tanto orgulho em ti. estava sempre a falar de ti. a minha menina, a minha menina. eras a única. a minha nocas. ele tinha um livro, lembrou-se. um álbum ou isso. será que o levaram? não sei onde é que o guardava…
entro no seu quarto. cheira a lixívia. lavei-o todo assim que a polícia saiu… todo aquele sangue… obrigada, dulce. eu sei onde está o livro. o esconderijo era o mesmo, de certeza. o sítio onde ele guardava os cigarros e o dinheiro. onde guardava o único presente que me dava. a menina não mexe aqui, ouviu? só quando eu disser. o livro lá estava.
olha, olha! eu sabia que tu saberias. foi o que eu disse ao meu Alfredo, a nocas sabe onde o timário guardava o livro. ai, mulher, sabes lá tu! as vezes que mostrava esse livro. tira-mo das mãos. aqui estás tu, nos campeonatos de ginástica, nacionais, não foram? se não tivesse acontecido aquele acidente, dizia ele, hoje seria uma ginasta famosa. olha aqui, apontou entusiasmada, o recorte de jornal “comaneci portuguesa sofre acidente e corre perigo de vida”. nunca corri perigo de vida, dulce. olha, olha, aqui está quando ganhaste a marcha cá do bairro. outro recorte do jornal de bairro. aponta para duas meninas pequenas, sorridentes. tu e eu, lembras-te? as melhores da aula, dizia a madame. a minha vida estava ali toda. o meu casamento. uma semana inteira. uma semana? qual o quê, mulher, um mês ou mais! a minha nocas foi a noiva mais bonita que eu já vi. toda de branco. e que classe, repetia. desceu a escadaria sem olhar para elas, como uma princesa! vira a página. mas o mais feliz foi ir-te ver ao Parque Mayer. isso sim. a minha nocas é a mais bonita da companhia. e os actores gostam todos dela.
pára, dulce.
desculpa, nocas. é difícil, eu sei. mas torceu sempre tanto por ti. quando o teu pai morreu, contou-me tudo, ele. como todos queriam que deixasses a escola. uma heroína, era o que ele dizia. pego no livro, abraço-o e reparo na contracapa. tem sangue. oh, nocas, olha. sangue que alcançou o recanto por debaixo da cama onde esteve escondido.
tenho que me ir embora, dulce. as lágrimas estão presas num nó enorme que não aguenta muito mais. oh, dulce, porquê? eu nunca soube nada disto. disse-me que não sabia se queria ir ao meu casamento, nem se dignou a sair da casa dos pássaros quando vim cá entregar-lhe os bilhetes para a revista, deixei-lhos em cima da mesa da cozinha. nunca imaginei.
ele disse-me que estava a preparar uma coisa para te dar quando fizesses vinte e um anos. estava ali num canto mas está tudo destruído. não sei se foi a polícia, se o ladrão.
levo os pássaros.
o canário morre dois dias depois.
foi em fevereiro.
fiz vinte e um anos no outubro seguinte.

nunca soube que o meu tio Américo pensava assim. era bruto, antipático e rude. em pequena tinha medo dele. obrigava-me a comer a sopa só com o som dos passos nas tábuas. a voz grave, come tudo, nocas, senão eu saio do quarto…

porquê? porque nunca é demais dizer vezes demais que amamos…

Friday, 29 January 2010

devem ser das hormonas... só pode

mas já recebi quatro das cinco notas deste semestre
sabem que mais?

dei um "tapinha" nas minhas costas

boa, miúda!
(não que não tenha quem me diz que sim, que mereço e tal, não que não os releve, nem que não ligue ao que dizem...)

com aquela lista ali ao lado que criei (cresceu entretanto) e uns fones (está bem, é o auricular para atendermos o telefone... não é giro nem sexy) viajo por algumas das minhas músicas preferidas

e fico mais feliz

e (não) canto (n)e(m) encanto mas tenho a companhia das minha música...

bom fim-de-semana a todos

Friday, 27 November 2009


O ecrã devolve-me a tela branca.

Tantos textos, tantas ideias, tanto que quero dizer e muito mais que não quero.
Porquê, pergunto-me.

Não me consigo decidir. Não consigo articular as ideias.

O Natal aproxima-se. Com ele chegam sentimentos, saudades, vontades de balanços ou desejos de os evitar.

O sol começa a despontar apesar das ameaças de chuva.

Lá em casa temos a CN em recuperação, a CV com testes e trabalhos de grupo, a nocas verde também com testes, o F desesperado por descanso, os Lords… bem esses, estão e recomendam-se.

Assim sendo, e continuando neste tom desconcertantemente inócuo, desejo a quem por aqui passa um óptimo fim-de-semana.

Pelos meus lados tentaremos começar a preparar o Natal. Pequenino em tamanho, curto em distância percorrida, enorme em afecto.

Thursday, 22 October 2009

thinking

Este brilhante texto lembrou-me um outro... meu... salvo a imodéstia.

ps - isto anda seco, seco... penúltimo semestre que inclui trabalhos de grupo e "cadeirões"... não se esqueçam deste lado, apesar da pouca corrente que cá ponho.

tenham um excelente dia... hoje começamos com Reais

Wednesday, 30 September 2009

Tirei a carta em Dezembro de 2003. Não é assim há tanto tempo. Se considerarmos que fui, durante algum tempo, parte da famosa equipa dos "condutores de fim-de-semana", e sendo coerente com um dos meus mais defendidos cartões vermelhos, talvez nem tivesse a carta definitiva... Direi apenas em minha defesa que há quase três anos que passei daquela para a equipa dos que trazem o carro todos os dias, enfrentando a ponte e o trânsito da capital.
adiante
Há aqueles pequenos "truques" que vamos apanhando, uns mais fidedignos que outros, como o condutor do camião enorme que faz o pisca indicando-nos se podemos ou não ultrapassá-lo, os quatro piscas em sinal de agradecimento, os mesmos em sinal de aviso de emergência os sinais de luzes que nos dão passagem, sei lá.
Lembro-me de uma vez, em viagem, que o pai indicou a marcha de emergência pedindo-me que acenasse um lenço branco fora da janela para que pudéssemos chegar mais rápido ao hospital. Não fosse o susto que apanhei com a saúde materna e teria de facto achado graça ao ver os carros (parados naquelas recorrentes filas de Verão) desviarem-se para nos dar passagem.

Hoje, estava eu muito sossegadita no meu lugar da fila, esperando a minha vez para entrar em obediência à lei não escrita do entras-tu-entro-eu quando, chegando finalmente a minha, apercebo-me que o carro ao meu lado tinha uma maõzinha de fora, unhas muito arranjadinhas, dedos finos, pele cuidada, anel de brilhantes, sem aliança... (ok, ok. estes últimos detalhes eu não reparei) segurando o que me pareceu um lenço... branco. Dei-lhe passagem, claro e fiz sinal de luzes ao carro à minha frente que prontamente se desviou dando-lhe passagem também mas é aqui que a história fica estranha. A senhora ficou sossegada no seu lugar da fila. Seu, seu, não. O lugar era meu mas enfim. Não avançou (como pensei eu e seguramente o carro à minha frente) para a via de marcha de emergência existente à nossa direita. Vi depois que em todos as confluências ela surripiou um lugar mostrando o belo lenço branco. Atenção! Apenas um. Do lugar onde fiquei tinha vista privilegiada. Ela mostrava o lenço para apenas passar UM lugar. Não dois nem três. apenas UM.

Que emergência teria a senhora? Que quereria significar aquilo?
O problema destas indicações não escritas é que só funcionam enquanto são correctamente utilizadas. Será que da próxima vez que eu vir um lencinho branco a acenar pensarei que é mais uma que quer passar UM lugar na fila ou continuarei a pensar que é emergência e "parvamente" lhe cederei o meu lugar?

São apenas coisas parvas que me vão acontecendo... sei lá.
Entre as aulas que começam, as Crias que crescem assustadoramente depressa, os gatos que ficam doentes e o trânsito que fica cada vez pior - já para não falar das escutas, das inventonas, das histórias de crise que vamos sabendo, uma insignificância destas pode simplesmente desanuviar o clima. Ou então não.

Um bom dia para todos!

Tuesday, 7 July 2009

Até Setembro

Pois tenho a(s) casa(s) toda(s) desarrumada(s)…

Faço um ponto final (mas não parágrafo) porque, de facto, é injusto (?) esperarem uma coisa que agora não consigo dar.

Continuo sem dizer adeus (teimosa, eu) mas estou assim como este “televisor”.

Entretanto, deste lado teremos as minhas aventuras nas letras que tentam fazer sentido (é só olhar para os separadores e fazerem de conta que são histórias em progresso).

Por aqui fica no limbo… esperando dias menos cansados.

Obrigada por me visitarem.

Voltem só em Setembro, ok? Não prevejo que antes coloque aqui mais nada!

beijos a todos

Tuesday, 26 May 2009

Ideias précon-(re)cebidas (Adenda)

A CN estuda história de Portugal. Aprende sobre a conquista do nosso Portugal aos povos que cá estavam.

A CN ouve um comentário parvo qualquer imbuído de xenofobismo aleatório na rua.

A CN estuda num colégio onde, por consenso paternal, e devido à multiculturalidade dos meninos, os feriados são aprendidos mas não festejados. O Natal foi a Festa do Fim de Ano. Às famílias caberia o festejar religioso ou não, em casa.

Com colegas budistas, muçulmanos, católicos, protestantes e judeus, nunca pensou a estouvada Cria que o "muçulmano" que aprende nas aulas de história, o colega X e "aquela" palavra que ouviu na rua pudessem estar relacionados.

Vemos o colega X e o pai no supermercado (coincidência) em filas afastadas. A CN e o X cumprimentam-se efusivamente. Nós, pais, acenamos por de trás dos carros de compras.

Remata:
o X e o pai são muçulmanos. Quando o vai buscar dá-lhe um beijo e um abraço.
Como eu e o pai.

Monday, 25 May 2009

Ideias précon-(re)cebidas

Se quiser apontar, de repente, uma parte do fim-de-semana pelo qual aguardamos com prazer é, sem dúvida, o lanche de Sábado.

Talvez por ser aquela refeição onde já desacelerámos do stress da semana mas ainda não entrámos no stress da semana seguinte. A casa vai estando em ordem, os trabalhos de casa alinhavados, o cesto da roupa já não me grita “socorro” cada vez que me vê, os quartos já (há muito) arejam, enfim.
Pomos isto e mais aquilo, conforme o nosso “mood” da altura e do ano. No Inverno vai o chá quente, o chocolate derretido, as torradas e o bolo a fumegar. Com o tempo mais ligeiro vêm as saladas, petiscos, fruta e carnes frias.

Sentamo-nos os quatro, cada um por si.
A televisão desliga-se, o cd (esta semana quem escolhe?) toca baixinho, a conversa surge. Sem grandes preparos, às vezes ficamos em silêncio, outras atropelamo-nos, ou quase…

Normalmente os temas são tão banais como a vidinha que levamos (não necessariamente (des)importantes, apenas histórias que não houve tempo para contar – à noite ao pai, de manhã à mãe, sempre corre-corre).

Esta semana a CN sai com a pergunta

- quando foram os muçulmanos derrotados?
Como?! Perguntamos os três em coro.

Explicações dadas, recuamos no tempo os quatro, ajudando a CN a enquadrar os conhecimentos que finge não ter, refreando os demasiados que a CV tem. Explica-se o que é ser muçulmano, aproveitamos para fazer uma resenha das religiões e dos povos do mundo...

Alegro-me por saber que tenho duas Crias sem ideias pré concebidas, apenas, em alguns temas, mal informados – mea culpa – e interpretando mal a muita e descabida que recebem.

- Estou a ver, remata a CN. Há bons, maus, óptimos e péssimos, como em tudo. Como é aquela frase que dizes quase – com olhos que reviram – tooooodos os dias?
- Não há verdades absolutas. – ajuda a CV com sorriso trocista – apenas o meu amor – tenta imitar a minha voz e gesto, provoca-me o riso (não sei se pelas três escalas que a voz dele agora faz em cada frase se pela sua captação perfeita dos meus maneirismos).
O assunto fica arrumado. Isto hoje até correu bem, digo eu. Assuntos há – e digo-o com orgulho, confesso – em que as nossas opiniões divergem e acendem-se as argumentações.

Retalhos (in)significantes… talvez.

Wednesday, 29 April 2009

Dia Mundial da Dança

As saudades que eu tenho de uma boa dança!

(Este ano decidi não dissertar sobre o que é a dança - para mim ou para alguém. Apenas confessar as saudades que tenho. E não falo dAquela saudade do palco e tal... essa, como já disse por aqui, está bem arrumadinha. E não é um esqueleto. É uma memória simpática de que muito me orgulho. Falo de dançar numa festa, numa discoteca, por puro divertimento...)

Thursday, 16 April 2009

Oh pessoa amiga! psiu!


Um dia dei o link desta minha casinha a uma pessoa amiga de outros panoramas.


Sabia que não me conhecia - ela - esta minha faceta mais, como dizer, desinibida, será?, assertiva.


Dizia - ela - para eu ser, nos outros panoramas, assim também.


Dizia que já sabia - ela - que eu era assim, que tinha que ter mais confiança em mim e tal.


Coloca lá qualquer coisa, respondi-lhe eu. Comenta-me.


Consegui descobrir que me visitava com regularidade mas nunca lhe li nada.


Desconfiei que, ao contrário do que pensava - eu, até espreitava pelo jardim mas deixou de repente de me dizer bom dia.


Acho que lhe devo ter "fechado o elevador na cara" um destes dias.


- Desculpa-me, pá, continuamos amigos?


Mas vi que não.


Falei com a vizinha do terceiro direito, enquanto nos envolviamos com chá preto e bolos e entristeci-me com a desventura.


Desculpa, pessoa amiga que ainda aqui vens, o que te fiz e o que não te fiz.


Já agora, pede-me desculpa também, pode ser? Recomeçamos outra vez, como dois amigos. Vamos os dois beber uns copos.

Havia um bar dos eighties que me querias mostrar, lembras-te?
____________________________________
(continuamos na senda do blogbairro)

Um bairro

A expressão não é minha, claro.

Penso que a terei lido primeiro na casa da Once, vinda da da Patti.

Gostei e então aqui me têm a utilizá-la.

Também não é minha a expressão "enquanto der prazer". Terás sido tu também, Once, Musa fantástica?

Neste bairro para onde venho todos os dias existe de tudo. E eu? Como sou eu como vizinha?

Tento não deixar lixo nas portas dos outros.
Tento, sempre que me cruzo com algum vizinho, deixar-lhe um cumprimento carinhoso.
Tento receber todos os que me visitam com um franguinho assado ou salada colorida.
Tento ter sempre uma palavra amigável... mas por vezes indigno-me.

Sou, neste bairro, uma vizinha agradável. Os vasos de alfazema resistem aos maus tratos da nv e por isso vão deixando um cheirinho a Portugal.
Sabe quem me visita que na maioria das vezes não encontrará por aqui tratados mas pequenas colchas de remendos, feitas à mão com carinho.
Rodeio-me de algum mobiliário kitch mas é tudo propositado. Sem teorias feng shui, apenas um cuidado para que ninguém venha ao engano.

E no café - leia-se listagem de blogues - vou descobrindo outros vizinhos. Uns senhores doutores a quem sorrimos timidamente pelo seu gabarito. Uns malucos adorosos que nos provocam risos com as suas tiradas. Outros amigos, aqueles que nos têm também, sempre, uma palavra amiga - nem que seja um "bom dia, vizinha". Estes a quem podemos dizer com orgulho "sim, sim, conheço-o. É meu amigo."

Limpava ontem os meus convites no armário dos lados verdejantes. Olhei, arrumei, mudei mas reparei no fim que apenas arranjei mais um espacinho para mais uns vizinhos.

Gosto disto. Gosto mesmo.

Sejam bem vindos ao meu ladinho.

Monday, 9 February 2009

Hoje...


Faria 100 anos...
Que traga o Sol, pode ser?
Para que nós, quais lagartos, possamos disfrutar do calor e assim um bocadinho de alegria.
Já chega de chuva, ok?
Uma boa semana para todos

Friday, 9 January 2009

só uma coisinhita mais (para engrossar a tag «por razão nenhuma»)

Eu sou (?)





You Are 60% Left Brained, 40% Right Brained



The left side of your brain controls verbal ability, attention to detail, and reasoning.

Left brained people are good at communication and persuading others.

If you're left brained, you are likely good at math and logic.

Your left brain prefers dogs, reading, and quiet.



The right side of your brain is all about creativity and flexibility.

Daring and intuitive, right brained people see the world in their unique way.

If you're right brained, you likely have a talent for creative writing and art.

Your right brain prefers day dreaming, philosophy, and sports.

Tuesday, 30 December 2008

Happy New Year



Tudo de bom...

Até para o ano!!

Wednesday, 10 December 2008

An icecream, please! (Pergunta 5)

5- dois empresários tiveram a (brilhante) ideia de criar uma nova marca de gelados. Sabem qual é a marca?

1959 - Reuben and Rose Mattus, Bronx, New York

Reuben inventou esta marca para evocar uma imagem de pastos dinamarqueses e chegou a colocar o mapa deste país na embalagem...

Estas duas palavras tinham "som" escandinavo.

Dinamarca... como homenagem ao tratamento dos judeus naquele país durante a II Guerra Mundial.

Assim as palavras em causa não significam absolutamente nada - aliás, segundo parece, os dígrafos "äa" e "dz" não existem em dimamarquês.


Já sabem qual é a marca?





















Häagen-Dazs














...pois então!


Um bom dia gelado para todos!

An icecream, please! (Pergunta 4)


4- porque se começou a fazer gelados cobertos de chocolate?

Deve-se a Christian Nelson a ideia do “I-Scream-Bar”, mais tarde alterado para Eskimo Pie.

Nelson geria uma loja de doces e gelados. Certo Verão atendeu um rapazinho que lhe pediu uma sanduiche de gelado e uma barra de chocolate. Quando viu que não tinha dinheiro para as duas guloseimas teve grande dificuldade em decidir qual delas compraria.

E... voilá!

Nelson passou vários meses a experimentar esta ideia de juntar as duas iguarias, qualquer coisa como uma barra gelada de chocolate portátil...

Nascia um grande sucesso...

I-Scream Bar





o nome terá sido retirado do pregão dos vendedores
I SCREAM! ICE CREAM

An icecream, please! (Pergunta 3)

3- como apareceu o gelado com o pauzinho?

Harry B. Burt, Sr. tropeçou na ideia de adicionar um pauzinho aos gelados.

Como?

Corria o ano de 1910 e o "Eskimo Pie", gelado coberto de chocolate, era muito popular.

Ora este senhor tinha uma filha que se queixava de ser muito badalhoco (pronto. está bem. não terá dito propriamente esta palavra - até porque a menina não falava português... I think) mas prossigamos.

Parece que também famoso era outro artigo - “Good Humor” - um chupa-chupa com um pauzinho de madeira.

Consciente e com olho para o negócio começou a juntar o pauzinho ao gelado e
tcharan!



Apareceu o primeiro "Good Humor Ice Cream"!!

Tuesday, 25 November 2008

Por razão nenhuma


Um dia experimentei fazer uma "nuvem" de etiquetas para ser original.


Procuro e, a medo, sigo as instruções html para criar a (des)dita.


Fico muito contente quando vejo que consigo mas reparo agora... a etiqueta mais utilizada deste lado é


"Por razão nenhuma"


Deverei repensar as etiquetas... ou as letras que aqui deposito. Não me parece bom augurio ser aquela a mais proeminente, nem tão pouco abonatório da minha pessoa.


É evidente que este irá engrossar a nuvem.


Este lado tem razões nenhumas que a razão da nocas verde desconhece...


Até amanhã... vou estudar Administrativo.

Friday, 21 November 2008

An icecream, please! (pergunta 2)


2- que azar levou à criação do sorvete?



Os gelados eram vendidos em carrinhas pelas ruas das cidades (a invenção da campaínha também foi engralada!)


Ora o sistema de refrigeração para manter os gelados... gelados (!) era essencial. Um dia o dito avariou e o pobre vendedor viu-se parado numa rua com a carrinha carregada de gelados a derreter. Com despanchanço decidiu baixar o preço dos gelados para tentar despachá-los antes que derretessem. Espantou-se com a adesão em massa ao gelado derretido que, assim, ficava mais macio.


Quando regressou a fábrica disse ao superior o ocorrido, provocando assim o desenvolvimento de estudos e consequente desaceleração na velocidade de congelação, além de subir a temperatura de manutenção dos gelados. Ficavam mais cremosos e macios!


Um bom Fim-de-Semana... e não façam como certas pessoas que conheço que achavam que simulacro queria dizer sismo pequeno. (é mesmo verdade...) :)