Tantas, tantas coisas que quero escrever!!!
First of all:
Caro condutor da carrinha La Cimbali:
As minhas sinceras desculpas pelo comportamento irresponsável que tive hoje. Foi sem querer... mas não devia ter acontecido.
Obrigada por não ter batido no meu já tão sofrido ExtraTerrestre
Depois:
Teoreticamente falando (gostas, S.??? hihihihi) o humor pode ser feito de várias maneiras.
Pelo quiproquo, pelo trocadilho, humor de situação, da palavra, contrarium sensu...
O quiproquo (as minhas desculpas porque já não me lembro se será assim a maneira correcta) é aquele humor que se baseia na confusão de personagens, ou mal entendidos. É muito utilizado nas comédias clássicas portuguesas. O fulano que se faz passar por outro e a confusão toda originada.
Trocadilho utiliza a palavra, jogos fonéticos, duplos sentidos
H de situação é o famoso palhaço. Charlot utilisou muito. Trapalhadas, quedas... a famosa tarte na cara.
H da palavra é a anedota por excelência.
Contrarium sensu é muito utilizado na revista portuguesa mas também no humor inglês. Desfazem (ou falam negativamente) da série ou peça em questão. "Já que isto não presta", percebido?
Fui clara?
(Só um pequeno relatório do que ainda me lembro das aulas de português... se houver incorrecções, fáxavôr de apontar!!!)
A anonimosidade (gosto desta palavra... existirá? don't know. don't care!) deste Lado está cada vez mais pequena. E será isso bom? Tornar-me-ei diferente agora que sei algumas das caras que me lêem?
Não sei. E nunca saberei. Só se se pudesse criar dois mundos paralelos. Um em que ninugém saberia quem sou e outro exactamente igual em que sim. Comparando os posts subsequentes...
Como não existem (ou caso existam ainda não comunicámos) continuarei a escrever.
Questão diferente é a pressão... como lidar com a pressão?
Os meus olhos (mudei de assunto, está bem?) Houve certas alturas que fui... digamos assim... penalizada pelos meus olhos.
(...) olhos castanhos, de encantos tamanhos são raios de luz (...) olhos bons com coração os teus castanhos leais (...)
Um adjectivo que este senhor não utillizou foi olhos castanhos "transparentes-vejo-tudo-nos-teus-olhos-mesmo-que-não-queiras-'tás-aqui-levas-uma-chapada-se-não-mudas-esse-olhar" mas também este adjectivo não é lá muito musical...
Eu que gostaria de ser enigmática, misteriosa, recatada... eu que até me calo (às vezes)... basta ......................................................................................... olhar!
Pior - parece que sou tão "transparente" que me dizem quando lêem que "é a tua cara"
É evidente que posso ver isso por outro prisma... que sou eu mesmo como sou em tudo o que sou faço olho escrevo digo penso... igual a mim mesma.
that's not bad, right?
Também engraçado é a percepção que os outros têem de mim.
Aquela que anda assim (não consigo desenhar o gesto mas é qualquer coisa como formiguinha tonta andando com passos pequenos rápidos e nervosos)
Este lado já se alongou. Vou acabar por agora.
Já aqui mencionei que não gostava de myself (past tense). Que ainda sofro de uma grande falta de confiança. Que ponho em causa tudo o que faço, como faço e porque faço. A imagem que tenho do que faço é, à priori, tão negativa que desconfio quando me elogiam. "não mereço" são as primeiras palavras que penso. Mas porque ainda sou nova (ai sou, sou!) tenho evoluído. Custa. Mas tenho evoluído.
Por fim, lembro agora mesmo uma definição de moi que alguém uma vez deu
És uma erva bravia. Não fazes ondas, não tens flores belas nem perfume fantástico, mas resistes... contra chuva, sol, vento, seca. Permaneces.
Bom fim de semana a todos!
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