Tudo de bom...
Até para o ano!!
...mas näo me envergonho; porque eu sei em quem tenho crido, e estou certo de que é poderoso para guardar o que lhe confiei até àquele dia.
Esta semana foi complicada...
"e não são todas, mãe?"
São, minha Cria. Mas esta foi mais que as outras!
Ainda assim, esta semana completou-se mais um aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos... - engraçado... esta semana foi descoberto e desmantelado um grupo português que raptou e manteve cativo várias pessoas.
Já é crescidinha esta Carta... estaremos na generalidade muito melhor em razão do cumprimento efectivo dos Direitos, Liberdades e Garantias por esse mundo do que quando a Menina foi criada, mas haverá ainda um longo, longo caminho a percorrer. E esse faz-se... percorrendo-o, certo?
Em matéria de direitos internacionais há sempre o problema da sua efectividade, do seu cumprimento, ainda que compulsório.
Em matéria de razões tão delicadas (a expressão é pobre, confesso. Não partilho da delicadeza do mesmo, antes pelo contrário) como as dos direitos humanos há ainda uma pequena dúvida, subjacente aos nossos raciocínios, comprovada pela prática dos países incumpridores, de que cada quintal deverá tratar da sua horta.
Não subscrevo com o pressuposto acima descrito. E não estou sozinha, felizmente.
Cada indivíduo nesta Terra é Património Mundial e, como tal, não sujeito à discricionariedade de quem sobe a “um trono”, qualquer que seja ele e qualquer que tenha sido a foram de o adquirir.
Cada indivíduo é, antes de mais, Pessoa, Cidadão do Mundo e, como tal, superior aos ordenamentos pequenos e constritores da sorte ou azar da nacionalidade aposta em um qualquer cartão, debaixo de uma qualquer fantástica ou opressora bandeira.
Mas se tudo isto que se diz por aí, e há quem o diga tão melhor que eu, se concretizar apenas em palavras belas, essas levá-las-á o vento e em nada aproveitaram os milhões de Indivíduos plenos detentores de todas as garantias de qualidade, dignidade e outros “ades”, estes aqui em Hades terreno, terrível e verdadeiro.
Acredito na boa vontade como intrinsecamente humana. Acredito no cavalheirismo e acredito que vejo a Humanidade a caminhar, a resolver os seus problemas, acredito em não cruzar os braços perante a imensidade das questões que ainda restam.
É crescidinha a Declaração Universal dos Direitos Humanos!
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Amanhã vou ter uma bela manhã… deliciar-me-ei com a majestade tranquila de uma bela, energética e maravilhosa menina nas suas incursões desportivas.
Para Ti, minha Linda, e à revelia da Tua Mãe:
Muita merda.
(o corrector ortográfico não gosta da palavra… assinala-a a vermelho e aconselha-me a alterar para medra, meda… - não sr. corrector… é mesmo aquela palavra que quero escrever…)
São mesmo estranhos os artistas, responde-me ele. E somos mesmo!
Foi notícia em diversos órgãos de comunicação social, incluindo no “Diário de Notícias” (edição de 1 de Dezembro de 2008, “Fim das Touradas Provoca Polémica”), que a Câmara Municipal de Viana do Castelo vai adquirir a praça de touros de Viana do Castelo e transformá-la num Museu de Ciência Viva, transformando um espaço que até aqui era usado como palco de tortura de animais na tourada anual que tinha lugar nesta cidade num espaço moderno e educativo de educação e divulgação científica onde mais nenhum animal será vítima de maus tratos.
Comportamentos Estereotipados
Vivendo nestas condições tão pobres e anti-naturais, não espanta que muitos destes animais enlouqueçam verdadeiramente. Os comportamentos estereotípicos frustrados e repetitivos tomam conta deles. Estes movimentos sem sentido, com os animais já não conscientes do que os rodeia, não são observados no meio selvagem e são considerados pelos especialistas em comportamento animal como sinais claros de stress