Parece que começam a regressar.
Olá, olá! Como foram as férias? Correu tudo bem? Que bronze! Bolinhos, bolinhos.
E eu?
Eu vou de férias.
Apesar de algumas más línguas que me acusam (escrevi esta palavra feia com aspas... mas depois tirei!) de ter imeeeensas férias tenho a declarar-vos que só marquei 22 dias de férias apesar de ter direito aos 25. Com as frequências e dias que NÃO tirei o ano passado deu esta conta gira de não me verem durante uns diazitos... hihihihi. Só me posso rir.
Até porque hoje é dia de festa.
A minha querida Once voltou, melhor que nunca, ou seja, como sempre!!!
De resto... não quero escrever mais nada e tenho que ir ali proteger-me dos boicotes às férias.
Seeya!!
...mas näo me envergonho; porque eu sei em quem tenho crido, e estou certo de que é poderoso para guardar o que lhe confiei até àquele dia.
Monday, 25 August 2008
Friday, 22 August 2008
Pedro Pedreiro
Ontem deu-me um daqueles amoques!!
Daqueles que me dão (quase) todos os dias enquanto cumpro uma rotina deliciosa...
A Rádio foi sempre uma companhia para mim. Por influência paterna, ou não, tive, desde que me lembro, grande prazer em ouvir aquela caixinha; comecei a ter rádios, vozes e programas que seguia. Em casa da Vó as crianças (eu, leia-se) só viam 1 hora de televisão. O aparelho era ligado por volta da uma da tarde para, por volta das cinco (acho eu) estar quente e ver o espaço infantil do Vasco Granja.
O resto do dia, quando não estava a tomar conta (a.k.a. brincar desmedidamente) dos animais, ouvia rádio.
“Quando o telefone toca” e “Os parodiantes de Lisboa” são marcos incontornáveis.
E lembro-me de procurar com o pai, em AM claro, estações estrangeiras para receber notícias frescas de “lá de fora”.
Não posso esquecer a minha emoção quando segui, o fecho da emissão da Rádio Cidade e da TSF, rádios muito diferentes mas, porque “piratas”, me davam uma sensação de perigo, de clandestinidade…
Em paralelo, ou consequência, não sei bem, a música tinha igual importância. Adormecer, acordar, estudar, limpar, ler… tudo acções que requeriam a presença do rádio ou da música (em cassetes e vinil, claro!).
Este preâmbulo longo para explicar a presença de um rádio/leitor em cada salita da minha humilde casa. Crias a receber esta influência, já não prescindem do rádio para adormecer, ou da escolha (sempre polémica) de um cd.
E para explicar que de manhã ouço a Rádio Comercial ou a TSF. À tarde deambulava pela M80, BestRock, TSF, Rádio Comercial ou um cdzito (isto quando tinha o meu rádio xpto. Agora fico-me pelo cdzito que a pesquisa neste é manual)…
Regresso ao início.
Ontem, impulsionada por uma música brasileira gravada no cd-salada-russa-diz-o-F-nem-acredito-que-tens-essas-músicas-todas-gravadas-no-mesmo-cd-que-vergonha, fui buscar um cd de Chico Buarque.
E ouvi esta música outra vez.
E chorei outra vez.
Não porque me sentisse triste, mas esta música faz, por falta de melhor expressão, chorar as pedras da calçada.
Expressa, de modo brilhante e simples, genial e translúcido, a inesperança. (acabo de criar esta palavra. Não é desespero, é NÃO ter esperança. Não me agradeçam… apenas serviço público deste lado. Agora a sério…) Aqui vos deixo a letra…
Pedro pedreiro penseiro esperando o trem
Manhã parece, carece de esperar também
Para o bem de quem tem bem
De quem não tem vintém
Pedro pedreiro fica assim pensando
Assim pensando, tudo passa
E a gente vai ficando pra trás
Esperando, esperando, esperando
Esperando o sol
Esperando o trem
Esperando o aumento
Desde o ano passado para o mês que vem
Pedro pedreiro penseiro esperando o trem
Manhã parece, carece de esperar também
Para o bem de quem tem bem
De quem não tem vintém
Pedro pedreiro espera o carnaval
E a sorte grande do bilhete pela federal
Todo mês
Esperando, esperando, esperando
Esperando o sol
Esperando o trem
Esperando o aumento para o mês que vem
Esperando a festa
Esperando a sorte
A mulher de Pedro
Está esperando um filho
Pra esperar também
Pedro pedreiro penseiro esperando o trem
Manhã parece, carece de esperar também
Para o bem de quem tem bem
De quem não tem vintém
Pedro pedreiro está esperando a morte
Ou esperando o dia de voltar pro norte
Pedro não sabe, mas talvez no fundo
Espere alguma coisa mais linda que o mundo
Maior que o mar
Mas pra que sonhar
Sei lá, no desespero de esperar demais
Pedro pedreiro quer voltar atrás
Quer ser pedreiro pobre nada mais
Sem ficar esperando, esperando, esperando
Esperando o sol
Esperando o trem
Esperando o aumento para o mês que vem
Esperando um filho pra esperar também
Esperando a festa
Esperando a sorte
Esperando a morte
Esperando o norte
Esperando o dia de esperar ninguém
Esperando enfim nada mais além
Que a esperança aflita, bendita, infinita
Do apito do trem
Pedro pedreiro pedreiro esperando
Pedro pedreiro pedreiro esperando
Pedro pedreiro pedreiro esperando o trem
Que já vem
Que já vem
Que já vem...
__________________________________
PS
Parabéns Nelson Évora!!!!!!!!
Daqueles que me dão (quase) todos os dias enquanto cumpro uma rotina deliciosa...
A Rádio foi sempre uma companhia para mim. Por influência paterna, ou não, tive, desde que me lembro, grande prazer em ouvir aquela caixinha; comecei a ter rádios, vozes e programas que seguia. Em casa da Vó as crianças (eu, leia-se) só viam 1 hora de televisão. O aparelho era ligado por volta da uma da tarde para, por volta das cinco (acho eu) estar quente e ver o espaço infantil do Vasco Granja.
O resto do dia, quando não estava a tomar conta (a.k.a. brincar desmedidamente) dos animais, ouvia rádio.
“Quando o telefone toca” e “Os parodiantes de Lisboa” são marcos incontornáveis.
E lembro-me de procurar com o pai, em AM claro, estações estrangeiras para receber notícias frescas de “lá de fora”.
Não posso esquecer a minha emoção quando segui, o fecho da emissão da Rádio Cidade e da TSF, rádios muito diferentes mas, porque “piratas”, me davam uma sensação de perigo, de clandestinidade…
Em paralelo, ou consequência, não sei bem, a música tinha igual importância. Adormecer, acordar, estudar, limpar, ler… tudo acções que requeriam a presença do rádio ou da música (em cassetes e vinil, claro!).
Este preâmbulo longo para explicar a presença de um rádio/leitor em cada salita da minha humilde casa. Crias a receber esta influência, já não prescindem do rádio para adormecer, ou da escolha (sempre polémica) de um cd.
E para explicar que de manhã ouço a Rádio Comercial ou a TSF. À tarde deambulava pela M80, BestRock, TSF, Rádio Comercial ou um cdzito (isto quando tinha o meu rádio xpto. Agora fico-me pelo cdzito que a pesquisa neste é manual)…
Regresso ao início.
Ontem, impulsionada por uma música brasileira gravada no cd-salada-russa-diz-o-F-nem-acredito-que-tens-essas-músicas-todas-gravadas-no-mesmo-cd-que-vergonha, fui buscar um cd de Chico Buarque.
E ouvi esta música outra vez.
E chorei outra vez.
Não porque me sentisse triste, mas esta música faz, por falta de melhor expressão, chorar as pedras da calçada.
Expressa, de modo brilhante e simples, genial e translúcido, a inesperança. (acabo de criar esta palavra. Não é desespero, é NÃO ter esperança. Não me agradeçam… apenas serviço público deste lado. Agora a sério…) Aqui vos deixo a letra…
Pedro pedreiro penseiro esperando o trem
Manhã parece, carece de esperar também
Para o bem de quem tem bem
De quem não tem vintém
Pedro pedreiro fica assim pensando
Assim pensando, tudo passa
E a gente vai ficando pra trás
Esperando, esperando, esperando
Esperando o sol
Esperando o trem
Esperando o aumento
Desde o ano passado para o mês que vem
Pedro pedreiro penseiro esperando o trem
Manhã parece, carece de esperar também
Para o bem de quem tem bem
De quem não tem vintém
Pedro pedreiro espera o carnaval
E a sorte grande do bilhete pela federal
Todo mês
Esperando, esperando, esperando
Esperando o sol
Esperando o trem
Esperando o aumento para o mês que vem
Esperando a festa
Esperando a sorte
A mulher de Pedro
Está esperando um filho
Pra esperar também
Pedro pedreiro penseiro esperando o trem
Manhã parece, carece de esperar também
Para o bem de quem tem bem
De quem não tem vintém
Pedro pedreiro está esperando a morte
Ou esperando o dia de voltar pro norte
Pedro não sabe, mas talvez no fundo
Espere alguma coisa mais linda que o mundo
Maior que o mar
Mas pra que sonhar
Sei lá, no desespero de esperar demais
Pedro pedreiro quer voltar atrás
Quer ser pedreiro pobre nada mais
Sem ficar esperando, esperando, esperando
Esperando o sol
Esperando o trem
Esperando o aumento para o mês que vem
Esperando um filho pra esperar também
Esperando a festa
Esperando a sorte
Esperando a morte
Esperando o norte
Esperando o dia de esperar ninguém
Esperando enfim nada mais além
Que a esperança aflita, bendita, infinita
Do apito do trem
Pedro pedreiro pedreiro esperando
Pedro pedreiro pedreiro esperando
Pedro pedreiro pedreiro esperando o trem
Que já vem
Que já vem
Que já vem...
__________________________________
PS
Parabéns Nelson Évora!!!!!!!!
Wednesday, 20 August 2008
Eles ganham tanto...
... ou eu é que ganho pouco?
O Zimbabwe tem uma inflação de 11M% (leia-se onze milhões por cento)
As hormonas femininas são sempre uma boa desculpa para qualquer "avaria" mental que tenhamos.
Quem ressona NÃO sabe o barulho que faz.
Não tenho mesmo nada para escrever.
Vou ali lamber sanitas
O Zimbabwe tem uma inflação de 11M% (leia-se onze milhões por cento)
As hormonas femininas são sempre uma boa desculpa para qualquer "avaria" mental que tenhamos.
Quem ressona NÃO sabe o barulho que faz.
Não tenho mesmo nada para escrever.
Vou ali lamber sanitas
Tuesday, 19 August 2008
Jogos Olímpicos ou a desdita de um (?) dia mau...
Sigo com a dedicação possível os Jogos Olímpicos (mais uma tradição recebida da casa paterna!).
Devo desde já dizer, no entanto, que me parecia que quando eram apenas 2 canais televisivos ficava com maior cobertura de todas as modalidades. Fiquei a conhecer desse modo modalidades e atletas, políticas e politiquices. Recordo Silvio Kroll, Sptiz entre outros.
A maratona vejo-a na íntegra.
Este ano fiquei sem ver (por incapacidade minha ou por má cobertura) modalidades que gosto particularmente como halterofilismo, luta greco-romana...
Agora os Tugas. Sem fazer qualquer juízo de valor sobre os resultados obtidos (sem deixar de lamentar um certo atleta que devia, no mínimo, reservar para si certas expressões como "as pernas pedem caminha") vejam aqui uma lista de todos os atletas que participam ou participaram nestes jogos.
O que me provoca este postal, e que lhe dá o título e mote, é a existência inexorável de "dias maus".
Quem não os tem?
A diferença de um campeão compõe-se de treino, muito treino, suplantar-se a si mesmo e sorte. Ah, pois é… sorte.
Se ainda considerasse possível correr 43 km algures nesta vida, nunca por nunca o faria no primeiro dia do período. Ai, não, não!!!
E aquela dor de cabeça que vem não se sabe de onde? E um pesadelo que dá? E uma dor que aparece do nada?
Não desculpabilizo nem condescendo serem os portugueses uns “coitaditos” ou coisa que o valha. Não, não e não. Mas essas coisas que dão (ou não Vos dão?) um ou outro dia podem também dar a estes “heróis” ou atletas ou, como são, de facto, Humanos.
Basta lembrarem-se daquela borbulha que aparece no DIA do casamento ou da cãibra no dia de uma audição.
Por mim, e apenas por mim, falo e recordo (não a borbulha no dia do casamento, mas o remoinho malvado que gastou uma lata de laca, o botão da camisa do F. que cai à última, mesmo, mesmo na escadaria da igreja…).
Trabalhei, já devo ter dito algures por aqui, durante 7 meses numa Revista à portuguesa como bailarina. Ensaios à parte, foram cerca de 6 meses a fazer a mesma coisa todos os dias, Sábado e Domingo 2 sessões, descanso à Segunda. Fazei as contas.
Dias fantásticos e dias péssimos. Não éramos nem jogadores milionários nem tínhamos uma nação a seguir-nos mas garanto-vos a total dedicação. Os erros, os azares, os brilhantismos aparecem.
Parece que a diferença estará no imediatismo destas competições!...
Meses e anos de treino resumidos a 3 saltos, 1 corrida…
Como disse lá em cima não serve de desculpa. Os VERDADEIROS campeões definem-se assim. Meses e anos de treino e preparação e UM dia bom.
UM dia bom.
Já agora… UM desses para todos!
Devo desde já dizer, no entanto, que me parecia que quando eram apenas 2 canais televisivos ficava com maior cobertura de todas as modalidades. Fiquei a conhecer desse modo modalidades e atletas, políticas e politiquices. Recordo Silvio Kroll, Sptiz entre outros.
A maratona vejo-a na íntegra.
Este ano fiquei sem ver (por incapacidade minha ou por má cobertura) modalidades que gosto particularmente como halterofilismo, luta greco-romana...
Agora os Tugas. Sem fazer qualquer juízo de valor sobre os resultados obtidos (sem deixar de lamentar um certo atleta que devia, no mínimo, reservar para si certas expressões como "as pernas pedem caminha") vejam aqui uma lista de todos os atletas que participam ou participaram nestes jogos.
O que me provoca este postal, e que lhe dá o título e mote, é a existência inexorável de "dias maus".
Quem não os tem?
A diferença de um campeão compõe-se de treino, muito treino, suplantar-se a si mesmo e sorte. Ah, pois é… sorte.
Se ainda considerasse possível correr 43 km algures nesta vida, nunca por nunca o faria no primeiro dia do período. Ai, não, não!!!
E aquela dor de cabeça que vem não se sabe de onde? E um pesadelo que dá? E uma dor que aparece do nada?
Não desculpabilizo nem condescendo serem os portugueses uns “coitaditos” ou coisa que o valha. Não, não e não. Mas essas coisas que dão (ou não Vos dão?) um ou outro dia podem também dar a estes “heróis” ou atletas ou, como são, de facto, Humanos.
Basta lembrarem-se daquela borbulha que aparece no DIA do casamento ou da cãibra no dia de uma audição.
Por mim, e apenas por mim, falo e recordo (não a borbulha no dia do casamento, mas o remoinho malvado que gastou uma lata de laca, o botão da camisa do F. que cai à última, mesmo, mesmo na escadaria da igreja…).
Trabalhei, já devo ter dito algures por aqui, durante 7 meses numa Revista à portuguesa como bailarina. Ensaios à parte, foram cerca de 6 meses a fazer a mesma coisa todos os dias, Sábado e Domingo 2 sessões, descanso à Segunda. Fazei as contas.
Dias fantásticos e dias péssimos. Não éramos nem jogadores milionários nem tínhamos uma nação a seguir-nos mas garanto-vos a total dedicação. Os erros, os azares, os brilhantismos aparecem.
Parece que a diferença estará no imediatismo destas competições!...
Meses e anos de treino resumidos a 3 saltos, 1 corrida…
Como disse lá em cima não serve de desculpa. Os VERDADEIROS campeões definem-se assim. Meses e anos de treino e preparação e UM dia bom.
UM dia bom.
Já agora… UM desses para todos!
Monday, 18 August 2008
16 de Agosto de 1989
Desde meados de Junho que não vivia. Sobrevivia ou andava de dia em dia, de hora em hora. (Não) gerindo a dor como podia, fechada pela dor e, principalmente, para não mostrar a dor. A raiva que sentia levava-me (loucamente) a considerar que a dor era SÓ minha, não a partilhando com mais ninguém. Resisti como pude e debalde a não assumir o papel de mãe da mãe, papel que não merecia, não queira, não podia…
Tinha 15 anos e obriguei-me a viver e viver.
Tinha 15 anos e o Verão aproximou-se normal, provavelmente lindo.
Trabalho de Verão como sempre, mas este ano mais a sério, porque era a adulta da casa. Olhando para trás parece quase parece ofensivo aquilo que fiz, mas compreensível… sei lá. Digo isto porque forcei-me a uma vida que sabia que ele quereria para mim., companheiros que éramos, confidentes que sempre fomos. Namoradeira como ele gostava, mas vivendo em falsidade, porque nunca me dei nem superficialmente aos “namorados” que fui tendo. Utilizei-os como uma droga, magoando inevitavelmente algumas alminhas pelo caminho.
Este preâmbulo para dizer que a 12 de Agosto de 1989 conheci um rapaz simpático, charmoso e brincalhão. Apresentou-se como Luís. Trocámos umas palavritas de ocasião mas vi-lhe nos olhos que ficou encantado por mim. Achei-lhe piada. Namorava com um amigo dele, razão porque não lhe dei grande bola.
O outro, o amigo, era parvo. Digo-o com toda a sinceridade que o anonimato me permite. Ele não sabe quem eu sou, eu não sei dele agora. Acredito até que seja um homem decente, trabalhador, respeitável… mas na altura era parvo! “armado em bom” era a expressão que usávamos e já estava um pouco farta duns ciúmes que me tentava provocar e da raiva que sentia quando não lhe correspondia.
Eu explico:
Banheiro, giro, musculado. Miúdas à volta e olhares significativos na minha direcção.
- Se quiseres é só acabarmos, respondia-lhe eu. Não te devo nada e tu não me deves nada. Namoras porque queres.
- Mas eu gosto de ti, dizia atrapalhado. Não tens ciúmes?
- Tenho ciúmes de quem gosto. Eu curto contigo, não gosto de ti. Queres acabar?
Um dos dias em que o Luís apareceu convidou-me para ir ao banho. Enquanto atravessávamos o areal, eu, a D., minha grande amiga da altura, o Luís e o Bola vi alguma coisa esquisita no comportamento dele. Sabia (porque sabemos sempre!) que ele gostava de mim e que estava interessado em mim. Sentia nos seus beijos de “olá” pouca inocência nas intenções mas ali estávamos quatro pessoas… reforço pessoas a divertirem-se na água. Talvez não consiga explicar bem este sentimento mas o F. (já sabem que é ele, não?) era – e é – assim. Eu era uma pessoa para ele, sem machismo, sem “coisas do Y”.
Queria namorar com ele. Mas namorava com o Banheiro. Dei a entender a um amigo comum que queria acabar com ele para que ele se antecipasse. É verdade, meus caros. Deixei que o Banheiro terminasse comigo, pela honra do “Y”.
A 16 de Agosto de 1998 cumprimentei o F. (agora já sabia o nome verdadeiro) com um beijo pouco inocente e disse-lhe, sem mais, que queria namorar. Namoro de Verão, combinámos nós. Com o regresso das aulas, do trabalho e alguma distância geográfica não restaria grande tempo nem pachorra para continuar.
Termos acordados, Verão louco. Frase favorita
“Será eterno enquanto durar” – retirada de uma música brasileira qualquer que ouvimos algures.
Quando Setembro chegou falámos em “deixar andar as coisas” até o Verão acabar na nossa pele.
Os dias tornaram-se meses
Os meses tornaram-se anos
E um dia decidimos que bastava de namoro
(…)
e casámos (mas deixo essa história para 25 de Setembro)
O F. cantava uma música que expressava brilhantemente aquilo que fomos sentindo crescer.
When I fall in love,
It will be forever
Or I'll never fall in love
In a restless world like this is,
Love is ended before it's begun
And too many moonlight kisses
Seem to cool in the warmth of the sun
When I give my heart,
It will be completely
Or I'll never give my heart
And the moment I can feel that
You feel that way, too,
Is when I fall in love with you.
Tinha 15 anos e obriguei-me a viver e viver.
Tinha 15 anos e o Verão aproximou-se normal, provavelmente lindo.
Trabalho de Verão como sempre, mas este ano mais a sério, porque era a adulta da casa. Olhando para trás parece quase parece ofensivo aquilo que fiz, mas compreensível… sei lá. Digo isto porque forcei-me a uma vida que sabia que ele quereria para mim., companheiros que éramos, confidentes que sempre fomos. Namoradeira como ele gostava, mas vivendo em falsidade, porque nunca me dei nem superficialmente aos “namorados” que fui tendo. Utilizei-os como uma droga, magoando inevitavelmente algumas alminhas pelo caminho.
Este preâmbulo para dizer que a 12 de Agosto de 1989 conheci um rapaz simpático, charmoso e brincalhão. Apresentou-se como Luís. Trocámos umas palavritas de ocasião mas vi-lhe nos olhos que ficou encantado por mim. Achei-lhe piada. Namorava com um amigo dele, razão porque não lhe dei grande bola.
O outro, o amigo, era parvo. Digo-o com toda a sinceridade que o anonimato me permite. Ele não sabe quem eu sou, eu não sei dele agora. Acredito até que seja um homem decente, trabalhador, respeitável… mas na altura era parvo! “armado em bom” era a expressão que usávamos e já estava um pouco farta duns ciúmes que me tentava provocar e da raiva que sentia quando não lhe correspondia.
Eu explico:
Banheiro, giro, musculado. Miúdas à volta e olhares significativos na minha direcção.
- Se quiseres é só acabarmos, respondia-lhe eu. Não te devo nada e tu não me deves nada. Namoras porque queres.
- Mas eu gosto de ti, dizia atrapalhado. Não tens ciúmes?
- Tenho ciúmes de quem gosto. Eu curto contigo, não gosto de ti. Queres acabar?
Um dos dias em que o Luís apareceu convidou-me para ir ao banho. Enquanto atravessávamos o areal, eu, a D., minha grande amiga da altura, o Luís e o Bola vi alguma coisa esquisita no comportamento dele. Sabia (porque sabemos sempre!) que ele gostava de mim e que estava interessado em mim. Sentia nos seus beijos de “olá” pouca inocência nas intenções mas ali estávamos quatro pessoas… reforço pessoas a divertirem-se na água. Talvez não consiga explicar bem este sentimento mas o F. (já sabem que é ele, não?) era – e é – assim. Eu era uma pessoa para ele, sem machismo, sem “coisas do Y”.
Queria namorar com ele. Mas namorava com o Banheiro. Dei a entender a um amigo comum que queria acabar com ele para que ele se antecipasse. É verdade, meus caros. Deixei que o Banheiro terminasse comigo, pela honra do “Y”.
A 16 de Agosto de 1998 cumprimentei o F. (agora já sabia o nome verdadeiro) com um beijo pouco inocente e disse-lhe, sem mais, que queria namorar. Namoro de Verão, combinámos nós. Com o regresso das aulas, do trabalho e alguma distância geográfica não restaria grande tempo nem pachorra para continuar.
Termos acordados, Verão louco. Frase favorita
“Será eterno enquanto durar” – retirada de uma música brasileira qualquer que ouvimos algures.
Quando Setembro chegou falámos em “deixar andar as coisas” até o Verão acabar na nossa pele.
Os dias tornaram-se meses
Os meses tornaram-se anos
E um dia decidimos que bastava de namoro
(…)
e casámos (mas deixo essa história para 25 de Setembro)
O F. cantava uma música que expressava brilhantemente aquilo que fomos sentindo crescer.
When I fall in love,
It will be forever
Or I'll never fall in love
In a restless world like this is,
Love is ended before it's begun
And too many moonlight kisses
Seem to cool in the warmth of the sun
When I give my heart,
It will be completely
Or I'll never give my heart
And the moment I can feel that
You feel that way, too,
Is when I fall in love with you.
Wednesday, 13 August 2008
13 de Agosto
O dia acordou normal.
Digo o dia acordou e não eu acordei porque EU não dormi.
Dei entrada às 9.00 da noite anterior e não dormi um segundo. Porquê? Porque na cama ao lado alguém gemia. E gemia. E gemia.
Por volta de tarduncho da madrugada levantei-me e procurei a enfermeira de serviço. Pedi que a ajudassem.
Lembro-me ainda da cara dela. Ali estava eu, cheia de tubos a pedir ajuda. Sorriu e disse-me em tom de censura meiga: desligou o CTG porquê? Desculpe, respondi. É que eu não consigo dormir.
A "gemedora" ressonava e gemia. Nunca soube o porquê do gemer. Mas lá passei a noite em branco.
De manhã começaram as dores mas inconsequentes naquele "leitor de dores". Já esperava. Já era o segundo. Sabia o que me esperava e receei por isso mesmo.
Quando o médico apareceu lá vaticinou que não tinha qualquer dilatação. Indução começada, aguenta e espera. No meio tive a boa notícia que o bebé tinha "dado a volta" algures entre a última ecografia e aquele dia. Já não era certo a cesariana.
As dores e contracções continuaram pelo dia e a boa disposição foi-me abandonando. Respirações aprendidas e praticadas pelo "método psico-profilático".
13.00 desço para a sala de partos. 3 cm de dilatação e a amorosa enfermeira a pedir-me que "tenha paciência"
- Drogas, por favor!
...encurtando, às 17.40 nasce um bebé lindo lindo. "A cru".
Há 9 anos fui mãe.
Há 9 anos fui abençoada com uma Cria maravilhosa que ainda me surpreende com "amo-te, mamã"
Sabes quantos beijos te dou, mãe? Todos.
Parabéns, meu filho. Obrigada.
Digo o dia acordou e não eu acordei porque EU não dormi.
Dei entrada às 9.00 da noite anterior e não dormi um segundo. Porquê? Porque na cama ao lado alguém gemia. E gemia. E gemia.
Por volta de tarduncho da madrugada levantei-me e procurei a enfermeira de serviço. Pedi que a ajudassem.
Lembro-me ainda da cara dela. Ali estava eu, cheia de tubos a pedir ajuda. Sorriu e disse-me em tom de censura meiga: desligou o CTG porquê? Desculpe, respondi. É que eu não consigo dormir.
A "gemedora" ressonava e gemia. Nunca soube o porquê do gemer. Mas lá passei a noite em branco.
De manhã começaram as dores mas inconsequentes naquele "leitor de dores". Já esperava. Já era o segundo. Sabia o que me esperava e receei por isso mesmo.
Quando o médico apareceu lá vaticinou que não tinha qualquer dilatação. Indução começada, aguenta e espera. No meio tive a boa notícia que o bebé tinha "dado a volta" algures entre a última ecografia e aquele dia. Já não era certo a cesariana.
As dores e contracções continuaram pelo dia e a boa disposição foi-me abandonando. Respirações aprendidas e praticadas pelo "método psico-profilático".
13.00 desço para a sala de partos. 3 cm de dilatação e a amorosa enfermeira a pedir-me que "tenha paciência"
- Drogas, por favor!
...encurtando, às 17.40 nasce um bebé lindo lindo. "A cru".
Há 9 anos fui mãe.
Há 9 anos fui abençoada com uma Cria maravilhosa que ainda me surpreende com "amo-te, mamã"
Sabes quantos beijos te dou, mãe? Todos.
Parabéns, meu filho. Obrigada.
Tuesday, 12 August 2008
Ele há coisas...
... guerra quase a estalar (com um "estalar" muito eufemístico)
... tugas a sairem dos Jogos Olímpicos que nem tordos (percebem o trocadilhozito? sairem?? com o "s" em vez do "c"...)
... e a MINHA SANITA ENTUPIDA!!!!!!!!!!
... tugas a sairem dos Jogos Olímpicos que nem tordos (percebem o trocadilhozito? sairem?? com o "s" em vez do "c"...)
... e a MINHA SANITA ENTUPIDA!!!!!!!!!!
Friday, 8 August 2008
Corre, corre, corre... (quem DISSE que Agosto era SILLY SEASON????????)
Sem tempo para nada
Sem tempo para postar
Sem tempo para almoçar
Agosto??????? quando terminas ?!?!?!?
até de carro por Lisboa enfurecida me põem...
Em pleno serviço público de quem (não) me lê aqui vão umas dicas para circular em Lisboa!
Enjoy
- Quando não sabes o caminho a tomar para determinado sítio nunca, por NUNCA, sigas as indicações de quem sabe ainda menos que tu e que, ainda por cima, sabe o caminho a partir do IC19;
- O IC19 dá uma volta enorme para entrar na A5. O melhor será sair da 2.ª circular para Monsanto e seguir daí;
- Na Av. de Ceuta NÃO dá para fazer inversão de marcha! Caso se enganem (claro que EUzinha nunca me aconteceu...) prossigam até Alcântara (encontem-se à esquerda a tempo ou só param na ponte 25 de Abril) e invertam debaixo da ponte... ah! mas cuidado! se se encostam muito à esquerda ou são obrigados a virar para as Janelas Verdes ou para as Docas! (não sabem do que estou a falar?? nunca se enganaram assim? pois é claro! Eu também não...)
- A 2.ª circular tem duas saídas a partir do Eixo Norte-Sul:
uma poente
uma nascente
ambas não permitem chegar rapidamente ao Continente de Telheiras
nenhuma delas tem uma bússola que indique que (raio) é poente, ou esquerda, ou sul, ou qualquer coisita mais!
solução:
optem pela primeira. caso não seja a que pretendem, entrem outra vez na 2.ª circular e saiam na segunda. O mais certo é também não servir, caso em que entram outra vez no Eixo Norte-Sul e avançam até à saída que diz "Telheiras", quando dão por isso "esbarram" no famigerado (para mim!) Continente de Telheiras!!! olala!
- Linda-A-Velha é relativamente enorme. Muitas rotundas. A bomba da Esso não é lá muito visível. Os parquimetros estão avariados.
Por fim:
- Se, por acaso, ao entrarem num edifício todo "xpto" e ouvirem alguma coisa a cair no chão... provavelmente não foi nada convosco... o mais certo é ter sido o Segurança, que entretanto aproveita o teu embaraço enquanto te agachas à procura "doqueéquefoiquecaiu" para dar uma vista de olhos no teu decote.
Não precisam agradecer,
Sempre disponível
Sem tempo para postar
Sem tempo para almoçar
Agosto??????? quando terminas ?!?!?!?
até de carro por Lisboa enfurecida me põem...
Em pleno serviço público de quem (não) me lê aqui vão umas dicas para circular em Lisboa!
Enjoy
- Quando não sabes o caminho a tomar para determinado sítio nunca, por NUNCA, sigas as indicações de quem sabe ainda menos que tu e que, ainda por cima, sabe o caminho a partir do IC19;
- O IC19 dá uma volta enorme para entrar na A5. O melhor será sair da 2.ª circular para Monsanto e seguir daí;
- Na Av. de Ceuta NÃO dá para fazer inversão de marcha! Caso se enganem (claro que EUzinha nunca me aconteceu...) prossigam até Alcântara (encontem-se à esquerda a tempo ou só param na ponte 25 de Abril) e invertam debaixo da ponte... ah! mas cuidado! se se encostam muito à esquerda ou são obrigados a virar para as Janelas Verdes ou para as Docas! (não sabem do que estou a falar?? nunca se enganaram assim? pois é claro! Eu também não...)
- A 2.ª circular tem duas saídas a partir do Eixo Norte-Sul:
uma poente
uma nascente
ambas não permitem chegar rapidamente ao Continente de Telheiras
nenhuma delas tem uma bússola que indique que (raio) é poente, ou esquerda, ou sul, ou qualquer coisita mais!
solução:
optem pela primeira. caso não seja a que pretendem, entrem outra vez na 2.ª circular e saiam na segunda. O mais certo é também não servir, caso em que entram outra vez no Eixo Norte-Sul e avançam até à saída que diz "Telheiras", quando dão por isso "esbarram" no famigerado (para mim!) Continente de Telheiras!!! olala!
- Linda-A-Velha é relativamente enorme. Muitas rotundas. A bomba da Esso não é lá muito visível. Os parquimetros estão avariados.
Por fim:
- Se, por acaso, ao entrarem num edifício todo "xpto" e ouvirem alguma coisa a cair no chão... provavelmente não foi nada convosco... o mais certo é ter sido o Segurança, que entretanto aproveita o teu embaraço enquanto te agachas à procura "doqueéquefoiquecaiu" para dar uma vista de olhos no teu decote.
Não precisam agradecer,
Sempre disponível
Tuesday, 5 August 2008
5 de Agosto de 2008
Minha querida, querida menina:
Não irás, com toda a certeza, ler esta dedicatória.
Apesar disso, aqui te deixo, publica e descaradamente, um postal dedicado só a ti.
Impressiono-me com a tua maturidade.
Impressiono-me com a tua capacidade de resistência.
Ambas fruto, claro, da brilhante educação e da fortaleza de carácter que presencias desde o primeiro dia, mas também, e acima de tudo, fruto desse teu carácter que tens. Incorporas a sensibilidade feminina, tenacidade juvenil e inocência infantil como poucas que conheço.
Aceitas de bom grado tanto um abraço terno como a responsabilidade.
Eis-te aqui, forte, crescida.
Desta velha bailarina acabada recebe os meus desejos de um fantástico dia de anos, que a vida te preserve, que o céu te seja leve.
Muitos parabéns!
Não irás, com toda a certeza, ler esta dedicatória.
Apesar disso, aqui te deixo, publica e descaradamente, um postal dedicado só a ti.
Impressiono-me com a tua maturidade.
Impressiono-me com a tua capacidade de resistência.
Ambas fruto, claro, da brilhante educação e da fortaleza de carácter que presencias desde o primeiro dia, mas também, e acima de tudo, fruto desse teu carácter que tens. Incorporas a sensibilidade feminina, tenacidade juvenil e inocência infantil como poucas que conheço.
Aceitas de bom grado tanto um abraço terno como a responsabilidade.
Eis-te aqui, forte, crescida.
Desta velha bailarina acabada recebe os meus desejos de um fantástico dia de anos, que a vida te preserve, que o céu te seja leve.
Muitos parabéns!
Monday, 4 August 2008
Eu sei... mas saberá ele?
Lord F. já tomou posse da casa. Nada de extraordinário para um membro orgulhoso da classe dos felinos (Oh CV, é classe? ou filo? ou família?... glup!)
Lord F. passeia e distribui mimos, mios e turras, mordidelas e apanhadas indiscriminadamente, como qualquer felino que se preze.
É mimado, o menino, dizia Sua Excelência Lady Veterinária. É pois. Com direitos, durante a ausência da família, a dormir na cama da Avó (coisa impensável!).
O que eu não estava à espera é que acontecesse isto:
Banhito diário, certo? Duche rápido com rádio na TSF a dar as notícias e tal. Quem estava na beira da banheira, quem? Lord F. , pois então.
Já era minha companhia habitual, refastelado no tapete, seguindo-me por todo o lado, sabendo que lhe vai calhando uns beijos, festinhas e abraços de quando em vez… mas hoje saltou para a própria da banheira. Fiquei espantada a olhá-lo, olhos grandes enquanto os salpicos de água lhe caíam na cabecita. E nada. Nem fugiu nem avançou.
Escorregou para dentro da banheira.
-É agora, pensei eu, que dá um salto descomunal e apanha o susto da vida dele.
(…)
Apesar de totalmente encharcado, salta elegantemente para a beira da banheira e daí para o referido tapete sem qualquer ar de susto ou incómodo.
(…)
Eu sei que os felinos têm medo da água.
Lord F., pelos vistos, não sabe!
Lord F. passeia e distribui mimos, mios e turras, mordidelas e apanhadas indiscriminadamente, como qualquer felino que se preze.
É mimado, o menino, dizia Sua Excelência Lady Veterinária. É pois. Com direitos, durante a ausência da família, a dormir na cama da Avó (coisa impensável!).
O que eu não estava à espera é que acontecesse isto:
Banhito diário, certo? Duche rápido com rádio na TSF a dar as notícias e tal. Quem estava na beira da banheira, quem? Lord F. , pois então.
Já era minha companhia habitual, refastelado no tapete, seguindo-me por todo o lado, sabendo que lhe vai calhando uns beijos, festinhas e abraços de quando em vez… mas hoje saltou para a própria da banheira. Fiquei espantada a olhá-lo, olhos grandes enquanto os salpicos de água lhe caíam na cabecita. E nada. Nem fugiu nem avançou.
Escorregou para dentro da banheira.
-É agora, pensei eu, que dá um salto descomunal e apanha o susto da vida dele.
(…)
Apesar de totalmente encharcado, salta elegantemente para a beira da banheira e daí para o referido tapete sem qualquer ar de susto ou incómodo.
(…)
Eu sei que os felinos têm medo da água.
Lord F., pelos vistos, não sabe!
Friday, 1 August 2008
Voltei
São 14:33 e ainda tenho tempo para visitar uns bloguezitos (maravilhoso bloglines que me avisa) e, de repente, caíu-me a ficha.
Terá sido? Será que foi?
E fui lá visitar. Já não ía lá mas espreitei hoje. Coisas que não se escrevem, muito menos deveriam ser sentidas lá estavam expostas, publicadas para quem quiser ver.
A blogosfera é assim. Podemos, se quisermos, entrar por portas e visitar outras vidas, ou, como prefiro, ver outros lados da(s) vida(s).
Vou, como posso, actualizando a lista dos que visito. Retiro uns, ponho outros, mudo-os de sítio, reorganizando os lados.
(a etiqueta deste post vai ser mesmo "nonsense". Sei que não estou a fazer sentido nenhum para quem me ler.)
Em muitos apenas leio. Não comento. De outros retiro ideias.
Alguns, poucos, abro a caixa de comentários e fico a olhar para o teclado (só escrevo a olhar. Sou completamente incapaz de escrever duas letras sem as ver... dedo fraquito e cabecita fraquita...) mas afasto-me do que queria escrever. Dizia que fico a olhar para as letras à espera que comecem a fazer sentido. Hoje escrevi, apaguei, escrevi, apaguei e acabei por sair dali.
O meu defeito de tentar perceber se quem me ler me compreenderá provoca-me estes soluços e indecisões. Tentar ser clara, exacta, sincera q.b. induz-me a indecisões muitas vezes intransponíveis. Partos difíceis estes.
O de hoje, depois de escrever e apagar inúmeras vezes, foi um nado-morto, que é como quem diz: fechei o blog sem comentar nada.
A leitura daquele lado provocou-me também a recuperação de um pensamento que acalento há já algum tempo.
Devemos pôr-nos de lado, ser isentos ou avançar como se nada fosse? Quem me conhece sabe que não sou isenta, não me ponho de lado e muito menos avanço como se nada fosse. Sou mesmo assim. E quando calibro o que devo mudar esta minha característica fica sempre do lado do “SIM FICA”!
Tomo lados, faço opções, ajo de acordo com ambos. Se me arrependo depois? Pois é claro que isso já aconteceu!
Quero sempre que o Sporting ganhe.
Quero sempre que as minhas Crias sejam as melhores.
Quero sempre ser a mulher mais bonita da sala.
Quero sempre que os meus amigos sejam felizes.
As concretizações? Hum… esperei 18 anos pela vitória de Leão, mas chegou. Posso esperar pelo resto.
Enquanto não acontece
Não torço pelas outras equipas.
Não amo as outras Crias como se minhas fossem.
Não entrego a faixa de Rainha da Festa a ninguém.
Não explico as minhas amizades.
Agora vou fazer actas (que é sempre uma coisa amorosa de fazer numa sexta feira magnífica como a de hoje) mais descansada e tranquila.
(…)
Não. Na verdade, não estou nem descansada nem tranquila.
Não ficarei.
Enquanto o Sporting não for campeão
Enquanto as minhas Crias não forem as melhores.
Enquanto eu não for a mais bonita.
Enquanto os meus amigos não forem felizes.
Terá sido? Será que foi?
E fui lá visitar. Já não ía lá mas espreitei hoje. Coisas que não se escrevem, muito menos deveriam ser sentidas lá estavam expostas, publicadas para quem quiser ver.
A blogosfera é assim. Podemos, se quisermos, entrar por portas e visitar outras vidas, ou, como prefiro, ver outros lados da(s) vida(s).
Vou, como posso, actualizando a lista dos que visito. Retiro uns, ponho outros, mudo-os de sítio, reorganizando os lados.
(a etiqueta deste post vai ser mesmo "nonsense". Sei que não estou a fazer sentido nenhum para quem me ler.)
Em muitos apenas leio. Não comento. De outros retiro ideias.
Alguns, poucos, abro a caixa de comentários e fico a olhar para o teclado (só escrevo a olhar. Sou completamente incapaz de escrever duas letras sem as ver... dedo fraquito e cabecita fraquita...) mas afasto-me do que queria escrever. Dizia que fico a olhar para as letras à espera que comecem a fazer sentido. Hoje escrevi, apaguei, escrevi, apaguei e acabei por sair dali.
O meu defeito de tentar perceber se quem me ler me compreenderá provoca-me estes soluços e indecisões. Tentar ser clara, exacta, sincera q.b. induz-me a indecisões muitas vezes intransponíveis. Partos difíceis estes.
O de hoje, depois de escrever e apagar inúmeras vezes, foi um nado-morto, que é como quem diz: fechei o blog sem comentar nada.
A leitura daquele lado provocou-me também a recuperação de um pensamento que acalento há já algum tempo.
Devemos pôr-nos de lado, ser isentos ou avançar como se nada fosse? Quem me conhece sabe que não sou isenta, não me ponho de lado e muito menos avanço como se nada fosse. Sou mesmo assim. E quando calibro o que devo mudar esta minha característica fica sempre do lado do “SIM FICA”!
Tomo lados, faço opções, ajo de acordo com ambos. Se me arrependo depois? Pois é claro que isso já aconteceu!
Quero sempre que o Sporting ganhe.
Quero sempre que as minhas Crias sejam as melhores.
Quero sempre ser a mulher mais bonita da sala.
Quero sempre que os meus amigos sejam felizes.
As concretizações? Hum… esperei 18 anos pela vitória de Leão, mas chegou. Posso esperar pelo resto.
Enquanto não acontece
Não torço pelas outras equipas.
Não amo as outras Crias como se minhas fossem.
Não entrego a faixa de Rainha da Festa a ninguém.
Não explico as minhas amizades.
Agora vou fazer actas (que é sempre uma coisa amorosa de fazer numa sexta feira magnífica como a de hoje) mais descansada e tranquila.
(…)
Não. Na verdade, não estou nem descansada nem tranquila.
Não ficarei.
Enquanto o Sporting não for campeão
Enquanto as minhas Crias não forem as melhores.
Enquanto eu não for a mais bonita.
Enquanto os meus amigos não forem felizes.
Thank God it's Friday
à parte das afirmações do nosso PR,
à parte de estarmos quase
em fim-de-semana,
à parte de isto e daquilo (cabecita fraca hoje)
Hoje começam as férias de muita gente
Para todos esses a minha mensagem de esperança:
Nós, os valorosos, seguraremos as pontas da nossa economia, aguentaremos as máquinas a rolar, os faxes a trabalhar, os telefones a tocar enquanto estiverem passeando.
Boas férias.
Bom descanso.
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