Tuesday 19 August 2008

Jogos Olímpicos ou a desdita de um (?) dia mau...

Sigo com a dedicação possível os Jogos Olímpicos (mais uma tradição recebida da casa paterna!).

Devo desde já dizer, no entanto, que me parecia que quando eram apenas 2 canais televisivos ficava com maior cobertura de todas as modalidades. Fiquei a conhecer desse modo modalidades e atletas, políticas e politiquices. Recordo Silvio Kroll, Sptiz entre outros.

A maratona vejo-a na íntegra.

Este ano fiquei sem ver (por incapacidade minha ou por má cobertura) modalidades que gosto particularmente como halterofilismo, luta greco-romana...

Agora os Tugas. Sem fazer qualquer juízo de valor sobre os resultados obtidos (sem deixar de lamentar um certo atleta que devia, no mínimo, reservar para si certas expressões como "as pernas pedem caminha") vejam aqui uma lista de todos os atletas que participam ou participaram nestes jogos.

O que me provoca este postal, e que lhe dá o título e mote, é a existência inexorável de "dias maus".

Quem não os tem?

A diferença de um campeão compõe-se de treino, muito treino, suplantar-se a si mesmo e sorte. Ah, pois é… sorte.

Se ainda considerasse possível correr 43 km algures nesta vida, nunca por nunca o faria no primeiro dia do período. Ai, não, não!!!

E aquela dor de cabeça que vem não se sabe de onde? E um pesadelo que dá? E uma dor que aparece do nada?

Não desculpabilizo nem condescendo serem os portugueses uns “coitaditos” ou coisa que o valha. Não, não e não. Mas essas coisas que dão (ou não Vos dão?) um ou outro dia podem também dar a estes “heróis” ou atletas ou, como são, de facto, Humanos.

Basta lembrarem-se daquela borbulha que aparece no DIA do casamento ou da cãibra no dia de uma audição.

Por mim, e apenas por mim, falo e recordo (não a borbulha no dia do casamento, mas o remoinho malvado que gastou uma lata de laca, o botão da camisa do F. que cai à última, mesmo, mesmo na escadaria da igreja…).

Trabalhei, já devo ter dito algures por aqui, durante 7 meses numa Revista à portuguesa como bailarina. Ensaios à parte, foram cerca de 6 meses a fazer a mesma coisa todos os dias, Sábado e Domingo 2 sessões, descanso à Segunda. Fazei as contas.

Dias fantásticos e dias péssimos. Não éramos nem jogadores milionários nem tínhamos uma nação a seguir-nos mas garanto-vos a total dedicação. Os erros, os azares, os brilhantismos aparecem.

Parece que a diferença estará no imediatismo destas competições!...

Meses e anos de treino resumidos a 3 saltos, 1 corrida…

Como disse lá em cima não serve de desculpa. Os VERDADEIROS campeões definem-se assim. Meses e anos de treino e preparação e UM dia bom.

UM dia bom.

Já agora… UM desses para todos!

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