Aliás, diz-nos a Lei Natural, que poderiam eles viver sem nós... impossível vivermos sem eles.
Impossível viver sem as pequenas coisas?
Sim...
Um bom dia, mãe... um até logo, um abraço apertado, o café quente tomado ao som do rádio matinal com as Crias - já desabituadas a acordar tão cedo mas ainda assim sorridentes - de cabeça deitada na mesa.
O teu leite ainda é quente? E o teu? Frio do frigorífico? Hoje há ginástica, mãe. Hoje almoço na escola. Adeus, pai, um bom dia. Adeus amores.
E o trânsito que regressa, a chuva também. Um suspiro profundo, um sorriso enérgico de quem voltou, um bem vindo de quem ficou.
Para alguns, hoje será o último dia.
às vezes, mãe, as coisas de que mais reclamamos são as mais importantes, não achas? Aquelas de que mais sentimos falta...
Aos que regressaram um óptimo reinício.
Aos que ficaram na cave continuemos a alimentar esta fornalha.
sorrisos carvoeiros
2 comments:
Bela foto! Gostei da coicidência ou não, quem sabe... ;)
o seu desenho é fantástico, claro (mas isso já sabia!)
obrigada pela visita (ainda que provocada)
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