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E não sei o que dizer! (o que não é raro, de facto)
Lembrei-me do F. - criatura "apenas" com o 12.º ano... e ainda por cima tecnico-profissional - que põe de banda muitos "doutores" com quem se vai dando... pela cultura, pelos livros... pelo trato. E também muitas vezes a indignação com que me conta a admiração que recebe por "saber falar" e "ser educado"! Desde quando ser pobre ou não ser rico nem licenciado é sinónimo de má-educação.
Lembrei-me também de um professor meu (o Prista, lembram-se?) que nos apaixonou a todos pela bela língua lusitana e pela leitura/escrita. Mesmo quando lhe dizíamos que queríamos ser cientistas (eu até queria ser bailarina e/ou veterinária) e não iríamos precisar de Fernando Pessoa, Bocage ou Cantigas de Escárnio ou das hipérboles ou aliterações ou a prótese, paragoge, afére e crase (...)
Por outro lado é verdade que muitas vezes as unidades curriculares são demasiadamente teóricas e quase desprovidas de aplicação prática...
Ainda temos um terceiro lado...
Os professores que reclamam por tudo e por nada, desmotivados com e sem razão, o sistema de ensino que não parece recompensador
Não... na verdade teremos muitos outros lados... porque tudo o que generaliza é mau e redutor.
Sem conclusão...
Apenas reflexões
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