Today I had a burial of my dead.
There was no shroud, no coffin, and no pall,
No prayers were uttered and no tears were shed
I only turned a picture to the wall.
A picture that had hung within my room
For years and years; a relic of my youth.
It kept the rose of love in constant bloom
To see those eyes of earnestness and truth.
At hours wherein no other dared intrude,
I had drawn comfort from its smiling grace.
Silent companion of my solitude,
My soul held sweet communion with that face.
I lived again the dream so bright, so brief,
Though wakened as we all are by some Fate;
This picture gave me infinite relief,
And did not leave me wholly desolate.
...mas näo me envergonho; porque eu sei em quem tenho crido, e estou certo de que é poderoso para guardar o que lhe confiei até àquele dia.
Tuesday, 24 April 2007
Ainda hoje se descobre / porque te foste tão cedo
Aquele Inverno
Delfins
Composição: Indisponível
Há sempre um piano
um piano selvagem
que nos gela o coração
e nos trás a imagem
daquele inverno
naquele inferno
Há sempre a lembrança
de um olhar a sangrar
de um soldado perdido
em terras do Ultramar
por obrigação
aquela missão
Combater a selva
sem saber porquê
e sentir o inferno
a matar alguém
e quem regressou
guarda sensação
que lutou numa guerra
sem razão
Há sempre a palavra
a palavra "nação"
os chefes trazem e usam
pra esconder a razão
da sua vontade
aquela verdade
E para eles aquele inverno
será sempre o mesmo inferno
que ninguém poderá esquecer
ter que matar ou morrer
ao sabor do vento
naquele tormento
Perguntei ao céu:
será sempre assim?
poderá o inverno
nunca ter um fim?
não sei responder
só talvez lembrar
o que alguém que voltou
veio contar... recordar... recordar...
E eu que nem gosto do grupo...
- Sobre que guerra se fala? Ultramar!... independência das colónias
- Já foi há muito tempo, não? Nem tanto. O avô entrou nela...
Delfins
Composição: Indisponível
Há sempre um piano
um piano selvagem
que nos gela o coração
e nos trás a imagem
daquele inverno
naquele inferno
Há sempre a lembrança
de um olhar a sangrar
de um soldado perdido
em terras do Ultramar
por obrigação
aquela missão
Combater a selva
sem saber porquê
e sentir o inferno
a matar alguém
e quem regressou
guarda sensação
que lutou numa guerra
sem razão
Há sempre a palavra
a palavra "nação"
os chefes trazem e usam
pra esconder a razão
da sua vontade
aquela verdade
E para eles aquele inverno
será sempre o mesmo inferno
que ninguém poderá esquecer
ter que matar ou morrer
ao sabor do vento
naquele tormento
Perguntei ao céu:
será sempre assim?
poderá o inverno
nunca ter um fim?
não sei responder
só talvez lembrar
o que alguém que voltou
veio contar... recordar... recordar...
É sempre agradável descobrir boas e agradáveis surpresas na "net" (=como as crias dizem; que eu que vi o filme Wargames e fiquei impressionada com o que os computadores "já" faziam, e que pensava - talvez os meus filhos tenham uma coisa assim - digo Internet). O blog Once in a While é muito agradável (to say the least) e tornou-se consulta obrigatória.
Originada, ou provocada pelo seu post de hoje, quis (trans)escrever sobre o que a minha cria dizia sobre o tão famoso feriado de amanhã, ao ouvir a música acima.
E eu que nem gosto do grupo...
- Sobre que guerra se fala? Ultramar!... independência das colónias
- Já foi há muito tempo, não? Nem tanto. O avô entrou nela...
- Mas o avô era tão livre-pensador!!! (ok, aqui tenho que parar. É verdade que o tratei, nas muitas histórias que lhes vou contando sobre o avô, como livre-pensador... não só porque o era na realidade, mas também porque, ao querer evitar simbologias erradas de cores politicas ou chavões hippies foi um palavrão que a cria assimilou imediatamente e quase por instinto o seu significado, ficando o cognome, adjectivo, quase nome própio do avô) Mas todos eram obrigados a ir... daí a letra da música
por obrigação
(...)
(...)
Combater a selva
sem saber porquê
sem saber porquê
- O 25 de Abril acabou com isso tudo! (silêncio)
- Como foi a guerra para o avô? O avô contava-te muitas histórias?
(...)
E comecei... foi sempre conversa recorrente... Recontei (algumas d)as histórias que fui ouvindo, poupando alguns pormenores, (o liberalismo passava também por não limpar nem adocicar a verdade...) e revivi todas as tardes mágicas que passámos.
O pai e eu, na pesca, ali em Belém... o pai e eu no sofá, no quintal e as histórias a correrem... e tantas lágrimas que caíam daqueles olhos, sempre iguais, nunca mais leves... também ouvia histórias engraçadas, como a razão da paixão desmesurada da sopa de nabiças (primeira comida depois de um determinado cerco) e a beleza da paisagem, os animais ultra exóticos para um jovem pobre lisboeta...
e parei subitamente porque as lágrimas vieram outra vez
e paro agora porque s lágrimas vieram outra vez
porque te foste tão cedo?...
Monday, 23 April 2007
Liiiiiiiindo!!!
Ver notícia BBC Sport HOJE!
Ronaldo secures PFA awards double Ronaldo has had a season to remember so farManchester United's Cristiano Ronaldo has been named the Player of the Year and Young Player of the Year by the Professional Footballers' Association.
The 22-year-old winger is the first player to win both awards in the same season since Andy Gray in 1977.
The Portuguese star has recovered from last year's World Cup controversy to help United battle for three trophies.
Chelsea striker Didier Drogba was second and Manchester United midfielder Paul Scholes third in the senior award.
The 22-year-old winger is the first player to win both awards in the same season since Andy Gray in 1977.
The Portuguese star has recovered from last year's World Cup controversy to help United battle for three trophies.
Chelsea striker Didier Drogba was second and Manchester United midfielder Paul Scholes third in the senior award.
Como foi?...
A questão é esta...
Tenho uma determinada coisa.
Não é perfeita, mas tenho a certeza que quase todos têm "essa" coisa em menor quantidade.
Devo ficar contente e feliz por a "minha coisa" ser melhor que a maioria, ou deve almejar a tê-la maior e melhor?
Mais ainda:
Como foi que ao longo dos anos eu não só não a melhorei como a fui perdendo?
Tentando explicar
Aquando do meu namoro ficou desde logo esclarecido que não gosto de trabalhos domésticos. Não sou fada do lar. E tenho a certeza que os trabalhos de casa devem ser feitos por quem lá mora. Homens, mulheres, crianças (ok, os animais domésticos não, mas só estes!!!)
Comecei a ser elogiada por ter um namorado moderno, perfeitamente masculino. Tão masculino e equilibrado que nunca precisou provar a sua masculinidade em cenas de ciúme ou prepotência.
O meu namorado teve sempre a certeza de sermos iguais por inerência. A vida a dois é para ser vivida a dois em TODOS os sentidos.
A confiança é dada independentemente da confiança que se tem.
Confiamos no nosso companheiro até este nos dar provas em contrário.
Sempre encarámos a vida a dois como duas pessoas inteiras que, consciente e apaixonadamente decidem vivê-la lado a lado.
A relação entre um homem e uma mulher deve ser (e acredito nisto piedosamente) de protocooperação - (+/+) - Associação de espécies diferentes não-obrigatória à sobrevivência, porém em que as duas espécies se beneficiam.
E é com toda a consciência e propositademente que escolho uma relação ecológica entre espécies diferentes (LOL)
Dito isto, aqui estou eu, altamente elogiada e invejada sobre o meu namorado e marido. Nunca aceitei crédito nenhum. "Ele já era assim!", "Não o eduquei!"
Agora chego ao ponto crítico que me levou a escrever este artigo!!!!!
Como é que ao longo destes 18 anos de relação esta protocooperação se foi transformando em, alternadamente, simbiose e esclavagismo?
Como é que o deseduquei??!
Tenho uma determinada coisa.
Não é perfeita, mas tenho a certeza que quase todos têm "essa" coisa em menor quantidade.
Devo ficar contente e feliz por a "minha coisa" ser melhor que a maioria, ou deve almejar a tê-la maior e melhor?
Mais ainda:
Como foi que ao longo dos anos eu não só não a melhorei como a fui perdendo?
Tentando explicar
Aquando do meu namoro ficou desde logo esclarecido que não gosto de trabalhos domésticos. Não sou fada do lar. E tenho a certeza que os trabalhos de casa devem ser feitos por quem lá mora. Homens, mulheres, crianças (ok, os animais domésticos não, mas só estes!!!)
Comecei a ser elogiada por ter um namorado moderno, perfeitamente masculino. Tão masculino e equilibrado que nunca precisou provar a sua masculinidade em cenas de ciúme ou prepotência.
O meu namorado teve sempre a certeza de sermos iguais por inerência. A vida a dois é para ser vivida a dois em TODOS os sentidos.
A confiança é dada independentemente da confiança que se tem.
Confiamos no nosso companheiro até este nos dar provas em contrário.
Sempre encarámos a vida a dois como duas pessoas inteiras que, consciente e apaixonadamente decidem vivê-la lado a lado.
A relação entre um homem e uma mulher deve ser (e acredito nisto piedosamente) de protocooperação - (+/+) - Associação de espécies diferentes não-obrigatória à sobrevivência, porém em que as duas espécies se beneficiam.
E é com toda a consciência e propositademente que escolho uma relação ecológica entre espécies diferentes (LOL)
Dito isto, aqui estou eu, altamente elogiada e invejada sobre o meu namorado e marido. Nunca aceitei crédito nenhum. "Ele já era assim!", "Não o eduquei!"
Agora chego ao ponto crítico que me levou a escrever este artigo!!!!!
Como é que ao longo destes 18 anos de relação esta protocooperação se foi transformando em, alternadamente, simbiose e esclavagismo?
Como é que o deseduquei??!
Thursday, 19 April 2007
Mas afinal...
Hoje, 19 de Abril de 2007, século XXI, o mundo está igual.
O mundo das nossas mães, das nossas avós, do antigamente... está igual.
Claro que podem não concordar comigo, mas olhem à volta, com olhos de ver, SEM preconceitos, sem medo de perder a razão e chegarão a essa conclusão.
E até nem digo isto com (muita) tristeza.
É verdade que, enquanto crescia, pensava que os meus trinta(s) seriam diferentes. Que o mundo estaria diferente.
Não era utópica ao ponto de pensar que viveríamos em perfeita felicidade e sem guerras, fome, blá, blá, blá, mas tinha a certeza que viveríamos de forma mais igual, nós seríamos mais iguais a eles, nem sei dizer bem.
A conclusão, inexorável, é que a massa de carbono está igual, os 23 pares continuam lá (é verdade que foi descodificado, mas continua igual, certo?).
Lembro-me de defender ferozmente que as grandes diferenças não estavam na genética mas na educação.
Educar num e para um mundo igualitário parecia ser possível e desejável.
Fui educada assim. Nunca me senti inferior por ser mulher nem filha de pobres. Fui educada a pensar que o valor intrínseco da pessoa é superior e independente do sexo, condição social, religião, política, país.
E agora?
Penso diferente?
Não. É verdade que não. Mas sei, sinto, acredito, vejo que as permissas referidas são fortes. Tão fortes que por vezes é (quase) impossível sair delas.
Exemplo (?):
Li, em criança, um livro chamado "Dois corações generosos" de Jules de Perrony; uma história ("Kitsch" qb) de 2 raparigas iguais no coração, diferentes na vida. Pobre/Rica, azarada/afortunada, infeliz/feliz, mas MUITO, MUITO iguais na generosidade, paciência e compaixão católica (claro)!...
A vida, na sua grande, horrível maioria não é assim.
O azar, a pobreza, o infurtúnio condiciona a vida. Podem agora dizer: "ah, e tal, mas e aquele(a) que venceu e fez isto e aquilo e não sei quê apesar das contrariedades da vida"...
AlÔ?
São exemplos tão únicos que ainda são motivo de destaque.
"Os outros que e não sei quê se tornam violentos por aquilo e pelo o outro também são de destaque", dizem agora.
AlÔ?
São exemplos tão únicos que ainda são motivo de destaque (=choque!)
A grande amálgama que não vence, não descamba, apenas luta infinitamente por sobreviver e até viver de vez em quando não se destaca.
Começa o campeonato com grande desvantagem, com pontos negativos, até parece que foi castigado pela FIFA na vida anterior (SE eu acreditasse...) e atravessa as (muitas) jornadas no meio da tabela, com alguns jogos de destaque, vencendo alguns GRANDES, mas acabando (quase) sempre por simplesmente cirandar por ali. Lutar num segundo campeonato onde não se disputam os lugares do pódio mas apenas a manutenção...
Hum, isto descambou para o futebol
Uma das minhas paixões, pois é
Assim sendo, concluo por agora
Mas preciso afirmar que sou e serei enquanto me permitirem optimista por formação, realista por constatação.
Os 23 pares estão cá iguais, tendenciosos.
Lutaremos pela vitória com a derrota por certa, mas até ao fim do campeonato.
Prognósticos?
Só no fim do jogo...
O mundo das nossas mães, das nossas avós, do antigamente... está igual.
Claro que podem não concordar comigo, mas olhem à volta, com olhos de ver, SEM preconceitos, sem medo de perder a razão e chegarão a essa conclusão.
E até nem digo isto com (muita) tristeza.
É verdade que, enquanto crescia, pensava que os meus trinta(s) seriam diferentes. Que o mundo estaria diferente.
Não era utópica ao ponto de pensar que viveríamos em perfeita felicidade e sem guerras, fome, blá, blá, blá, mas tinha a certeza que viveríamos de forma mais igual, nós seríamos mais iguais a eles, nem sei dizer bem.
A conclusão, inexorável, é que a massa de carbono está igual, os 23 pares continuam lá (é verdade que foi descodificado, mas continua igual, certo?).
Lembro-me de defender ferozmente que as grandes diferenças não estavam na genética mas na educação.
Educar num e para um mundo igualitário parecia ser possível e desejável.
Fui educada assim. Nunca me senti inferior por ser mulher nem filha de pobres. Fui educada a pensar que o valor intrínseco da pessoa é superior e independente do sexo, condição social, religião, política, país.
E agora?
Penso diferente?
Não. É verdade que não. Mas sei, sinto, acredito, vejo que as permissas referidas são fortes. Tão fortes que por vezes é (quase) impossível sair delas.
Exemplo (?):
Li, em criança, um livro chamado "Dois corações generosos" de Jules de Perrony; uma história ("Kitsch" qb) de 2 raparigas iguais no coração, diferentes na vida. Pobre/Rica, azarada/afortunada, infeliz/feliz, mas MUITO, MUITO iguais na generosidade, paciência e compaixão católica (claro)!...
A vida, na sua grande, horrível maioria não é assim.
O azar, a pobreza, o infurtúnio condiciona a vida. Podem agora dizer: "ah, e tal, mas e aquele(a) que venceu e fez isto e aquilo e não sei quê apesar das contrariedades da vida"...
AlÔ?
São exemplos tão únicos que ainda são motivo de destaque.
"Os outros que e não sei quê se tornam violentos por aquilo e pelo o outro também são de destaque", dizem agora.
AlÔ?
São exemplos tão únicos que ainda são motivo de destaque (=choque!)
A grande amálgama que não vence, não descamba, apenas luta infinitamente por sobreviver e até viver de vez em quando não se destaca.
Começa o campeonato com grande desvantagem, com pontos negativos, até parece que foi castigado pela FIFA na vida anterior (SE eu acreditasse...) e atravessa as (muitas) jornadas no meio da tabela, com alguns jogos de destaque, vencendo alguns GRANDES, mas acabando (quase) sempre por simplesmente cirandar por ali. Lutar num segundo campeonato onde não se disputam os lugares do pódio mas apenas a manutenção...
Hum, isto descambou para o futebol
Uma das minhas paixões, pois é
Assim sendo, concluo por agora
Mas preciso afirmar que sou e serei enquanto me permitirem optimista por formação, realista por constatação.
Os 23 pares estão cá iguais, tendenciosos.
Lutaremos pela vitória com a derrota por certa, mas até ao fim do campeonato.
Prognósticos?
Só no fim do jogo...
Wednesday, 18 April 2007
Porquê?
Ontem encontrei uma grande amiga minha.
Vamo-nos encontrando muito esporadicamente e quase sempre ao acaso.
Claro que dizemos sempre que temos que combinar um "lanche" ou almoçarada com as famílias, mas nunca acontece.
Mas isto da amizade (a verdadeira) tem destas coisas... Parece que os encontros são seguidos. O tempo parece não passar, as private jokes, os risinhos cúmplices vão ficando...
Talvez saiba porquê.
Vivemos, em certa altura das nossas vidas, coisas tão intensas, tão verdadeiras, alegres e trágicas...
Coisas que irei contar por aqui.
Mas que ontem me fez pensar.
Vamo-nos encontrando muito esporadicamente e quase sempre ao acaso.
Claro que dizemos sempre que temos que combinar um "lanche" ou almoçarada com as famílias, mas nunca acontece.
Mas isto da amizade (a verdadeira) tem destas coisas... Parece que os encontros são seguidos. O tempo parece não passar, as private jokes, os risinhos cúmplices vão ficando...
Talvez saiba porquê.
Vivemos, em certa altura das nossas vidas, coisas tão intensas, tão verdadeiras, alegres e trágicas...
Coisas que irei contar por aqui.
Mas que ontem me fez pensar.
É muito kitch...
Mas gosto deste poema...
O que se pode fazer?
Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;
É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;
É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?
Luís de Camões
O que se pode fazer?
Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;
É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;
É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?
Luís de Camões
Francis Bacon
"Imagination was given to man to compensate him for what he is not; a sense of humor to console him for what he is."
Francis Bacon
Aqui está a citação na língua original e com os devidos créditos...
Francis Bacon
Aqui está a citação na língua original e com os devidos créditos...
Monday, 16 April 2007
300
Fui ver este filme!
É claro que já muito foi dito e, com toda a certeza, de grande importância literária e cinéfila sobre o dito
Se é ou não bem feito, executado, interpretado, que implicações políticas tem.
Mas eu, que sou tão ingénua ao ponto de acreditar
que ainda se pode criar arte apenas porque sim
que a história, cruel, repetitiva, estúpida pode ser revivida apenas porque foi vivida
que o belo ainda existe e não se curva, não verga, não quebra, não cede, não muda, não se compromete, não se vende
apenas existe
O filme é belo
Não é "dos trezentos"
Ainda cá estou
A imaginação foi-nos dada para compensar o que não temos
O humor para compensar o que somos
Li esta afirmação algures e não sei o seu autor…
Mas não poderia concordar mais.
Estou sozinha deste lado a escrever e não sei como me poderão encontrar. Mas não faz mal. Enquanto estou sozinha posso escrever sem pensar se serão pensamentos profundos, se a escrita é perfeita, se valerá a pena ler.
Para mim, vale a pena escrever e foi esta a razão principal de começar a escrever.
O humor para compensar o que somos
Li esta afirmação algures e não sei o seu autor…
Mas não poderia concordar mais.
Estou sozinha deste lado a escrever e não sei como me poderão encontrar. Mas não faz mal. Enquanto estou sozinha posso escrever sem pensar se serão pensamentos profundos, se a escrita é perfeita, se valerá a pena ler.
Para mim, vale a pena escrever e foi esta a razão principal de começar a escrever.
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