devem ser das hormonas... só pode
mas já recebi quatro das cinco notas deste semestre
sabem que mais?
dei um "tapinha" nas minhas costas
boa, miúda!
(não que não tenha quem me diz que sim, que mereço e tal, não que não os releve, nem que não ligue ao que dizem...)
com aquela lista ali ao lado que criei (cresceu entretanto) e uns fones (está bem, é o auricular para atendermos o telefone... não é giro nem sexy) viajo por algumas das minhas músicas preferidas
e fico mais feliz
e (não) canto (n)e(m) encanto mas tenho a companhia das minha música...
bom fim-de-semana a todos
...mas näo me envergonho; porque eu sei em quem tenho crido, e estou certo de que é poderoso para guardar o que lhe confiei até àquele dia.
Friday, 29 January 2010
Friday, 15 January 2010
podem chamar-me utópica…
podem, podem. não me incomodo.
já está?
ok, então.
o Assunto não é, de facto, para rir, mas ao reler o que escrevi acho que sou mesmo utópica. ou naif. ou as duas.
como (muito) poucos a minha querida Cházinha (d)escreve o que aconteceu naquela pequena ilha. o chão a tremer. o mundo a ruir. quem já tinha tão pouco ficou sem nada. as notícias chegam, como outros tremores de terra. a falta de Tudo. Tudo.
E vamos ouvindo e vendo e sabendo e agradecendo intimamente pelo quentinho das casas, pelo prato à frente por poder reclamar da cria que não come tudo, por… levantamos as nossas preces para que algum conforto chegue. apetece fechar os olhos, mudar o canal mas não é essa a decisão lá em casa.
não trago nada de novo, eu sei, mas enquanto deixávamos arrefecer o prato porque víamos e comentávamos uma das minhas Crias fala
- mãe, o mundo inteiro está a ajudar, que bonito…
ficamos em silêncio. fiquei eu a pensar que – infelizmente? – vê-se nestas alturas a mobilização de todos. liga a Humanidade o botão da solidariedade, numa acção conjunta… Bonita
e depois (tenho a mania de ligar a estes pormenores, desculpem lá) uma história que até pode ser “fofoca”. daquelas coisas que até podem irritar. a história do jogador haitiano de um clube português. as imagens mostram-no sentado com uma lágrima que esconde como se fosse suor. baixa a cara porque sabe que está lá a televisão. um outro jogador põe-lhe displicentemente o braço por cima dos ombros. abana-o e diz-lhe qualquer coisa, arranca-lhe um sorriso e um suspiro. aquele abraço como se não fosse nada, aquele esforço por arrancar um sorriso, uma baboseira talvez. levou-me às lágrimas.
que bonito, digo eu também
uma oração que se levanta, um Coração que se une. a Humanidade que se revela.
que bonito
podem, podem. não me incomodo.
já está?
ok, então.
o Assunto não é, de facto, para rir, mas ao reler o que escrevi acho que sou mesmo utópica. ou naif. ou as duas.
como (muito) poucos a minha querida Cházinha (d)escreve o que aconteceu naquela pequena ilha. o chão a tremer. o mundo a ruir. quem já tinha tão pouco ficou sem nada. as notícias chegam, como outros tremores de terra. a falta de Tudo. Tudo.
E vamos ouvindo e vendo e sabendo e agradecendo intimamente pelo quentinho das casas, pelo prato à frente por poder reclamar da cria que não come tudo, por… levantamos as nossas preces para que algum conforto chegue. apetece fechar os olhos, mudar o canal mas não é essa a decisão lá em casa.
não trago nada de novo, eu sei, mas enquanto deixávamos arrefecer o prato porque víamos e comentávamos uma das minhas Crias fala
- mãe, o mundo inteiro está a ajudar, que bonito…
ficamos em silêncio. fiquei eu a pensar que – infelizmente? – vê-se nestas alturas a mobilização de todos. liga a Humanidade o botão da solidariedade, numa acção conjunta… Bonita
e depois (tenho a mania de ligar a estes pormenores, desculpem lá) uma história que até pode ser “fofoca”. daquelas coisas que até podem irritar. a história do jogador haitiano de um clube português. as imagens mostram-no sentado com uma lágrima que esconde como se fosse suor. baixa a cara porque sabe que está lá a televisão. um outro jogador põe-lhe displicentemente o braço por cima dos ombros. abana-o e diz-lhe qualquer coisa, arranca-lhe um sorriso e um suspiro. aquele abraço como se não fosse nada, aquele esforço por arrancar um sorriso, uma baboseira talvez. levou-me às lágrimas.
que bonito, digo eu também
uma oração que se levanta, um Coração que se une. a Humanidade que se revela.
que bonito
Tuesday, 5 January 2010
mínimas... não tão mínimas assim
não que seja contra o direito dos Outros lutarem pelo que acham correcto, ou por aquilo que consideram ter direito...
não que ache que devam ser cobradas portagens
não que ache que não devam ser cobradas portagens
mas uma das razões que parecem usar para justificar a não cobrança de portagens nessas estradas é
a falta de acessos alternativos
o que me pôs a pensar…
moro do lado de lá de Lisboa… no deserto portanto (o que já me fez pensar que posso ser, sem saber, uma nómada, visto marchar todos os dias em bando, eu e mais uns quantos, em marcha lenta, a caminho dos locais preciosos de comida e água, vulgo Capital)
atravesso a ponte, pago a portagem e nunca me considerei desprivilegiada. a ponte precisa de manutenção, é uma estrutura cara e de difícil arquitectura e gosto de pensar que contribuo para que continue (como acho que é) a ser uma ponte segura para passar.
mas com aquele argumento invocado penso que também eu não tenho alternativa para chegar a Lisboa, ou tenho?
tenho, claro! a outra ponte. moderna, larga – a uma maior distância do destino que pretendo, é verdade – com limite de velocidade maior, quase sempre sem condicionamentos, ah! mas também é paga…
oh, silly me! tenho outra alternativa, claro. o barco. a viagem é agradável, poupo sem dúvida na gasolina e no desgaste do carro – os horários são escassos e infernais, é verdade – mas posso ir descansada a ler e tal, ah! mas também é pago…
oh, cabeça a minha! tenho ainda uma outra alternativa… a ponte de vila franca de xira! o caminho é fantástico, lindo - teria de acordar mais cedo, apanhava o trânsito da entrada em Lisboa, é verdade – mas podia parar para beber café e comer uns deliciosos bolinhos naquele café que conheço, ah! mas também teria de pagar…
devo ser eu que não percebo nada disto.
devo ser eu que tenho a mania de tudo contestar, de tudo falar mal, rezingona, portanto
ou então é a tentativa de extermínio de uma raça nómada, a dos habitantes-da-margem-sul-do-tejo, o que, sem dúvida, poderá dar direito a protecção do alto comissariado para as raças desprotegidas… ou não?
um óptimo dia para todos!
não que ache que devam ser cobradas portagens
não que ache que não devam ser cobradas portagens
mas uma das razões que parecem usar para justificar a não cobrança de portagens nessas estradas é
a falta de acessos alternativos
o que me pôs a pensar…
moro do lado de lá de Lisboa… no deserto portanto (o que já me fez pensar que posso ser, sem saber, uma nómada, visto marchar todos os dias em bando, eu e mais uns quantos, em marcha lenta, a caminho dos locais preciosos de comida e água, vulgo Capital)
atravesso a ponte, pago a portagem e nunca me considerei desprivilegiada. a ponte precisa de manutenção, é uma estrutura cara e de difícil arquitectura e gosto de pensar que contribuo para que continue (como acho que é) a ser uma ponte segura para passar.
mas com aquele argumento invocado penso que também eu não tenho alternativa para chegar a Lisboa, ou tenho?
tenho, claro! a outra ponte. moderna, larga – a uma maior distância do destino que pretendo, é verdade – com limite de velocidade maior, quase sempre sem condicionamentos, ah! mas também é paga…
oh, silly me! tenho outra alternativa, claro. o barco. a viagem é agradável, poupo sem dúvida na gasolina e no desgaste do carro – os horários são escassos e infernais, é verdade – mas posso ir descansada a ler e tal, ah! mas também é pago…
oh, cabeça a minha! tenho ainda uma outra alternativa… a ponte de vila franca de xira! o caminho é fantástico, lindo - teria de acordar mais cedo, apanhava o trânsito da entrada em Lisboa, é verdade – mas podia parar para beber café e comer uns deliciosos bolinhos naquele café que conheço, ah! mas também teria de pagar…
devo ser eu que não percebo nada disto.
devo ser eu que tenho a mania de tudo contestar, de tudo falar mal, rezingona, portanto
ou então é a tentativa de extermínio de uma raça nómada, a dos habitantes-da-margem-sul-do-tejo, o que, sem dúvida, poderá dar direito a protecção do alto comissariado para as raças desprotegidas… ou não?
um óptimo dia para todos!
Monday, 4 January 2010
… e 2010 chegou.
(assim. só com ponto final. de propósito. não porque me sinta infeliz, apenas porque gosto da secura de um ponto final. e de escrever propositadamente – acreditem, não é preguiça – sem maiúsculas. perguntaram-me lá em casa – matriarca defensora fundamentalista da boa escrita que facilmente desespero por ver um erro… - porque erro eu aqui… onde “toda a gente vê” – riso – digo-lhes que, em primeiro lugar, o “toda a gente” é muito pouca gente, gente de grande importância, sem dúvida, mas não muita gente. em segundo lugar e quanto aos erros que me encontram penalizo-me por eles mas afirmo que esta escrita assim não é erro. mas também não é original. ouvi a entrevista de um escritor (perdoe-me, Senhor, porque não me lembro do seu nome; inculta eu) que afirmava que a escrita assim sem grandes pudores podia proporcionar muitas coisas. tentei. e, a meu ver, a escrita flui descomprometida como se se tratasse de uma conversa. conversa de amigos ou até de conhecidos apenas mas sem grandes formalidades. no entanto, se quiser dar ênfase a qualquer coisa - como o nome do escritor que criminalmente não me lembro - ponho-lhe uma maiúscula e “a coisa” fica importante…)
passando à frente do que foi, provavelmente, o maior parêntesis deste lado, fica o regresso às rotina.
(assim. só com ponto final. de propósito. não porque me sinta infeliz, apenas porque gosto da secura de um ponto final. e de escrever propositadamente – acreditem, não é preguiça – sem maiúsculas. perguntaram-me lá em casa – matriarca defensora fundamentalista da boa escrita que facilmente desespero por ver um erro… - porque erro eu aqui… onde “toda a gente vê” – riso – digo-lhes que, em primeiro lugar, o “toda a gente” é muito pouca gente, gente de grande importância, sem dúvida, mas não muita gente. em segundo lugar e quanto aos erros que me encontram penalizo-me por eles mas afirmo que esta escrita assim não é erro. mas também não é original. ouvi a entrevista de um escritor (perdoe-me, Senhor, porque não me lembro do seu nome; inculta eu) que afirmava que a escrita assim sem grandes pudores podia proporcionar muitas coisas. tentei. e, a meu ver, a escrita flui descomprometida como se se tratasse de uma conversa. conversa de amigos ou até de conhecidos apenas mas sem grandes formalidades. no entanto, se quiser dar ênfase a qualquer coisa - como o nome do escritor que criminalmente não me lembro - ponho-lhe uma maiúscula e “a coisa” fica importante…)
passando à frente do que foi, provavelmente, o maior parêntesis deste lado, fica o regresso às rotina.
e as memórias (oh, as memórias) das festividades.
tenho dois homens pequenos lá em casa, já Vos disse?
estamos num limbo, eu sei. Não são “crianças” que nos acompanham com lamúrias e conseguimos fazer planos a quatro (e, sim, também sei, devo aproveitar muito bem este limbo, não tardará a quererem fazer planos com os amigos)
e este ano que começou já?
mais um… mas mais um cheio de dias limpinhos em folha. limpos para errar, para acertar, para perder, para vencer… para Viver.
deixo-Vos os seguintes “brindes”:
os meus dois homens em visita à exposição de “animais venenosos”
e os meus dois belos gatos com o brinquedo novo lá no covil
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