Thursday 19 June 2008

A emissão retoma dentro de momentos

hum...

não me apetece escrever... vou de férias, o que é sempre bom

as aulas das Crias acabam amanhã, o que é bom também

vou começar com frequências, o que é b...

se sobreviver até lá... depois escrevo, ok?

boas férias para quem vai

bom trabalho para quem fica

bem hajam...

Wednesday 18 June 2008

The day before you came...

... ouvi esta música ontem.

E podemos pensar em tanta coisa.

Alegre, triste, assim-assim

Eu lembrei-me da minha vida antes das minhas Crias (what else, ham?)

Mas aqui fica

I must have left my house at eight
because I always do
my train, I'm certain
left the station just when it was due
I must have read the morning paper
going into town
and having gotten through the editorial
no doubt I must have frowned
I must have made my desk
around a quarter after nine
with letters to be read
and heaps of papers waiting to be signed
I must have gone to lunch
at half past twelve or so
the usual place, the usual bunch
and still on top of this
I'm pretty sure it must have rained
the day before you came

I must have lit my seventh
cigarette at half past two
and at the time I never
even noticed I was blue
I must have kept on dragging
through the business of the day
without really knowing anything
I hid a part of me away
at five I must have left
there's no exception to the rule
a matter of routine
I've done it ever since I finished school
the train back home again
undoubtedly I must have
read the evening paper then
oh yes, I'm sure my life was
well within its usual frame
the day before you came

I must have opened my front door
at eight o'clock or so
and stopped along the way
to buy some Chinese food to go
I'm sure I had my dinner
watching something on TV
there's not, I think, a single
episode of Dallas that I didn't see
I must have gone to bed
around a quarter after ten
I need a lot of sleep and so
I like to be in bed by then
I must have read a while
the latest one by Marilyn Frenchor something in that style
it's funny, but I had no sense
of living without aim
the day before you came

And turning out the light
I must have yawned and
cuddled up for yet another night
and rattling on the roof
I must have heard the sound of rain
the day before you came

Tuesday 17 June 2008

Nó...

CV - Mãe? As regras têm excepção?
NV - Sim... até se costuma dizer que não há regra sem excepção!
(...)
CV - Mas... É quase uma regra isso?
NV - Quase.
CV - Mas se não há regra sem excepção, e não há excepção a essa regra... há regras sem excepção. E se, por outro lado, há excepção à regra sem excepção, então não se pode dizer que não há regra sem excepção. Porque esta regra sem excepção não tem excepção!
(...)
NV - haaaaaaaaaam... se calhar ...
CV - Mas se por outro lado, a própria excepção ...
NV - ... confirma a regra!
CV - sim, mas se não há excepção à regra sem excepção, não há confirmação da regra!
(...)
(...)
(...)
CV - Mãe?
NV - Sim.
CV - Fiz um nó no meu pensamento!

__________________

Have a nice day!

em tempo:
Não julgais que não sigo o que à minha volta se passa. Nem que não me interesso por mais nada a não ser a selecção e o dia-a-dia com as Crias. Vejo, critico e penso muito no que se vai passando.
Mas obedecendo ao sentimento discricionário que tanto me apraz nestes postais vou escrevendo e obedecendo a pouco mais que a minha vontade.
Não me julgais desinteressada
Apenas livre

Agora sim

Have a nice day

Monday 16 June 2008

Dizer o quê?


Tanto buraquinho... valhanosdeus
E caímos em todos.
Não discordei das escolhas do Scolari.
Com o primeiro lugar garantido, a passagem à fase seguinte mais que assegurada, a gestão de plantel pareceu-me uma óptima opção.
Dizia eu quando o F. questionava
- Mas mudar 8 (oito) de uma vez só!
- E então? Devem estar ansiosos de mostrar que valem. De mostrar que são uma opção. De tornar difícil a escolha de titulares.
- pois - respondeu-me ele depois do jogo - e também acreditas no pai natal, não é?
Não, não acredito. Em nada.
E o que direi a seguir podem bem parecer dor de cotovelo, mau perder, anti desportivismo, isso tudo. Será, talvez. Será. Mas foi o que vi. Ai vi, vi!
Dois penalties a nosso favor não marcados.
Um golo limpo invalidado
Um penaltie contra nós duvidoso
Falta, falta, falta, falta, falta,... (ufa, estou cansada!) muitas, muitas faltas. Daquelas pequenas que estraga a jogada, que não deixa progedir. Faltas até a nosso favor a que o árbitro foi ágil em marcar, mesmo quando a bola ficava em nosso poder.
Um cartão vermelho por mostrar ao Paulo Ferreira.
- Ah, e tal... até foi nosso amigo.
Não, não foi.
Nunca quis e falo só por mim (como em tudo) um árbitro AMIGO.
Quero um árbitro JUSTO.
A culpa terá sido dele só?
Não claro que não.
O Postiga apanhado milhões de vezes em fora de jogo. (dizem-me que é mesmo assim a maneira de jogar de um ponta de lança, o que só acrescenta o meu desacordo nessa figura. Ponta de lança e de raíz, dizem-me, joga no fora de jogo. Pois então joguem com avançados que correm de trás, desmarcam-se, cruzam e marcam.)
Não vi a gana de ganhar.
Estava feito para a Suíça ganhar? Também não me parece Taaanto assim. Estaria predisposto para a Suíça ganhar, talvez.
Mas isso não é, nem nunca será, desculpa.
E aqui fico.
Assim fico.
Boa semana

Thursday 12 June 2008

Checa Mate (eu sei... trocadilho gasto... mas não resisti)

O que é que a República Checa tem?







a Miss Checa







E castelos bonitos...




E que temos nós?






Algumas fotos daqui


















Pediu-me o Caríssimo Réprobo que detalhadamente comentasse a nossa vitória de ontem...
Receando não conseguir, aqui vai a minha tentativa, que de treinadora de bancada tenho muito, de mulher que observa fulanos giros a correr atrás da bola tenho mais e de portuguesa vibrante, louca e fervorsa adepta tenho ainda mais, muito mais!
O jogo começou sem mim. Abandonada num escritório quase vazio, com permissão para assistir no espaço laboral ao dito, estive até à última a fazer isto e aquilo.
Não pretendia assistir naquele espaço. Recorda-me um certo jogo (que só deve ter acontecido em pesadelos, de certeza) Portugal-USA... ai, o meu coração... sofrer assim e ainda por cima com "big shots" na primeira fila condicionando reacções, gestos e frases, provocou estragos permanentes na cadeira do referido espaço comunitário laboral, ainda hoje tatuado com as minhas unhas - que isto de desespero tem que sair por algum lado, se não pela síncope, pelas unhacas cravadonas!!!
Como dizia, depois de arrumar o meu humilde espaço, dirigi-me à cafetria (é mesmo assim, não é erro) internamente dividida entre torcer pelo meu Portugal, e fazer revisões finais para o já próximo teste de Direito das Pessoas e Situações Jurídicas (ex-Teoria Geral do Direito Civil - Parte I).
Assim que chego
golo da Turquia (?)
pois, o comentador enganou-se, coitado...
Galiqueira (=azar). E agora que faço eu? fujo para o fumódromo e faço um trilho de pés, tal síndrome de fera enjaulada.
(e o dente a doer... fui tirar os 2514785214563244 pontos que tinha na boca... e mesmo assim doía. E muito)
No intervalo voo para a faculdade, cidade vazia, apenas filas para as bombas de gasolina, e assisto ao jogo no bar onde posso gritar, criticar, saltar, torcer e tantos, tantos verbos pouco adequados a Mãe-Trintona-Estudante-Responsável-Em-Contagem-Decrescente-para-o-Teste-de-DPSJ. (sem palavrões, que a Vó ensinou que menina bonita não os diz... e eu sempre quis ser uma menina bonita)
Contra os turcos foi uma brincadeira de meninos, foi desmamar bebés.
Acredito piamente que só se pode jogar bonito quando se joga contra alguém que joga bem.
Um pouco como na dança. Um bailarino só poderá brilhar se tiver um par à altura.
E por isso ontem brilhámos.
A partir do golo da R. Checa a equipa pareceu-me descoordenada. "encaixou mal o golo" dizia o comentador. Começaram a lançar bolas altas o que, convenhamos, não será o nosso melhor plano. Com uma diferença na média de alturas de cerca de 20 centímetros, a opção é bola baixa, lance rápido, triangulações, desmarcações e corridões... desculpem, corrida rápida.
O intervalo chegou em sufoco. Sufoco porque os Outros são altos, são imponentes, e jogam bem - safa! - jogam bem. Ma nós jogamos melhor, certo?
Certo...
A saída de João Moutinho, em resposta à entrada do gigantesco checo foi bem esgalhado. Não que o puto não jogasse bem, mas aquilo, de repente, ficou assunto de adultos. (além de que era hora do Ruca)
Agora falam os adultos!
Gritava a Verde por mais posse de bola, calma, chamem-nos, chamem-nos. não jogamos no contra ataque, jogamos no homem a homem, eu, tu e aquele.
Nuno Gomes brilhante sem bola, ocupando sempre dois defesas, que este tuga não pode ficar sozinho.
Imagem fantástica (procurei a foto mas não encontrei) do Gigantesco Checo perante o Ricardo, que qual David pega na bola! É isso mesmo, chegai-vos, senhores, chegai-vos, que temos aqui umas padeiradas para "vocemecês".
Tenta-se uma vez, tenta-se outra, e surge o segundo golo. (Cadeira no chão, gritos no ar)
E depois (que já me alongo) para mim o lance mais bonito do jogo. Aproveitamento total, para mim, a prova mais provada do nosso futebol. A falta marcada rapidamente, apanhando-os em contra pé - brilhante Deco! - desmarca-se o Cristiano - não há fora de jogo? Não?? Calma Cristiano, calma.
- Vem cá, Cech, atira-te para o passarinho.
- Cfafgyn bbnsdlkg slnkzd sglhn!
(Tradução, vou defender esta bola porque eu sou O melhor guarda redes do mundo e tenho este capacete para não me fugir os neurónios que isto de falar só com consoantes é muito cansativo e desgastante!)
- Ai ele é isso? Então toma lá, ó Quaresma!
Gooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooolo!
Lembram-se do livre marcado na final gloriosa da geração de ouro? Daquele que (se a memória não me falha... talvez falhe) o João Pinto finge empurrar o Peixe (perdoai-me senhores se não foram estes) e a equipa adversária fica toda pasmada a olhar "para os tugas palermas descoordenados a decidirem quem vai à bola, mas, olha, já marcaram, de onde é que isto veio? ai, que já perdemos"
________________________________
Dizia um comentador que o 1-3 é enganador porque não transpareceria o equilibrio do jogo. Não concordo.
Um golo brilhante logo para acalmar
Um golo brilhante de técnica
Um golo brilhante à Tuga
Recordo a história do português cercado por muçulmanos já sem munições e intensamente infectado pelo escorbuto decide "em desespero de causa" pegar no belo dentito e dispará-lo, literalmente, à testa do inimigo que, perante tal façanha só possível a deuses ou mágicos, debandou rapidamente gritando, qual aventura Asterixesca, "Estes portugueses estão loucos!"
Um bom dia para todos!

Monday 9 June 2008

Fui muito feliz

Fui, de facto.

Sol

Amiga fantástica
Filhos divertidos
E algum estudo, claro!


Depois, depois
Também fiquei feliz!
Com a exibição mais que o resultado

Tal como eu gosto!

Fotos de Portugal daqui






Domingo!
Dia fantástico
Praia fantástica











Os Quatro juntos...
















... e algum estudo, claro!




Tenham uma boa semana!!

Friday 6 June 2008

Nonsense (versão "Deixa-te de coisas e tira as luvas!")

Porvébio do Euro 2008

"Candeia que alumia duas vezes...


Alumia mais"


Ricardo, Guarda-Redes da Selecção Putugueza

nota:
os erros são porpusitados...!

"tenhem" um excelente Fim de Semana...
Eu vou estudar Direito Civil... na praia...

Thursday 5 June 2008

As minhas Crias

... e ando sempre à volta delas, não é?

Chego a casa com elas já na Terra dos Sonhos. Custa-me horrores. Não lhes dei um beijo de boa noite. Não os aconcheguei eu mesma. Não os vi bocejar enquanto se aninhavam nos lençóis.

Valerá a pena?
Acredito que sim... ou então não me teria enfiado de cabeça nestes estudos.

De manhã, com as correrias costumeiras dou beijos e abraços e afagos mas não chegam. Não para mim. Ainda por cima nem sempre reina a paz absoluta nestes escassos minutos em que estamos juntos. Porque acredito que a compensação de não estar com elas mais tempo não passa por desculpabilizar e permitir tudo para simplesmente ser a "boazinha". Porque acredito que ainda assim, ou antes, por ser assim, devo manter as regras, o ensino, as "lições", as retóricas... a parte chata de ser mãe. E lá ando eu a corrigir, repreender, aconselhar. E enfio espadas imensas (daquelas dos mongóis, retorcidas, que rasgam ao entram e dilaceram ao sair) no pobre coração enorme de mãe porque lhes vejo olhinhos tristes. Reprimo a vontade de retirar tudo o que disse, de lhes dizer que esqueçam tudo e que se lembrem apenas que os amo.

Mas não julgueis que este postal é triste. Não é.

A mãe conta-me as conversas Netos / Avó. Daquelas sabedorias "avozescas".
- A mãe diz-me o mesmo. - dizem muitas vezes.
A avó ri-se. E conta-lhes. Que não fui filha fácil. Que fui travessa, respondona, teimosa, caprichosa. Que a Avó se zangava também comigo. Que me diza aquelas mesmas coisas.

- É por isso que a mãe hoje é assim. Forte.
E a Avó chora. Conta-me isto e choro também.
Porque lhe sinto, apesar de nunca mo dizer, que sente orgulho em mim. Que está do meu lado. Como eu estou do lado das minhas Crias.

Não é um postal triste, Acreditem.

Hoje experimentaram uma roupinha nova. E sorriram enquanto se olhavam ao espelho.
- Mãe - diz a CV - não gosto de calções.
- CV, experimenta pelo menos. Se não gostares eu troco.
(...)
- Mãe, tens razão. são muito confortáveis, afinal.

A Mãe liga-me.
- CN, disse-lhe, estás tão giro hoje. Fica-te muito bem esta roupa!
- Claro, Vó! Foi a mãe que comprou. A mãe sabe.

Apesar de ilusória esta "a mãe sabe", conforta o coração, e fá-lo lembrar-se de que apesar de ser difícil educar é o único caminho possível para os Homens que eu gostaria que fossem.

ps - vou agora actualizar código... humpf! mas de coração confortado.
Bom dia!

Wednesday 4 June 2008

Já extou desdentada...

Deu-me o formigueiro.
Penthei para mim: max até nem te dói. Feio, por feio... fica athim.

Mas porque não thou de recuar perante o inevitável... lá fui.

Canino inclutho na horizontal (what?) a incomodar tremendamente doix dentex thaudáveix.

- Olhe, menina - dithe a thimpática recepcionixta na consulta anterior - isto não é muito fácil. Tire o dia. É melhor...

Confetho que ithto foi o que me athustou mais. O fantáááááááááááxtico médico falou comigo thobre a interventhão como se fothe um procetho thimples. Max parethe que não era...
Cumprimentox trocadox - "está preparada?" Não, gritei eu... max com a boca fechada. Thim, claro dithe alto them tremor na vox (ox anox de teatro therviram para alguma coisa!!!).

Thentar e tal, preparativox, anextezia e puf! 105 minutox depoix estava pronta. Pontox? perdi-lhex a conta aox thethenta. Anextezias? thinco ou theis, thei lá eu!!

Miminhos, muito cheiro a pedra queimada que o "#&%$# do canino teve que ther destruído. Que retenho eu?

- Passe-me aí a alavanca.
- A broca n.º 5
- Aspire aqui. Isso
- A agulha beta, por favor
- Aspire, aspire
- A espátula, por favor
- Aspire, menina, aspire
- passe-me o benazidolicapimonina
- Aspire
- aspire
- aspire
- Alavanca
- Esta?
- A maior
- A serra

Fui ao dentixta.... ou o Thenhor exteve a enthinar a menia a limpar a catha enquanto fathia pequenax reparathões???

_____________________________
Repararam, não foi?
Não. Não aderi ao novo acordo ortográfico. Extou um bocadinho thopinha de mathas e "pó" fanhosa!!

Monday 2 June 2008

Ontem....



Quinta da Regaleira








Ontem.....
Fui muito feliz aqui!








































Uma boa semana a todos!















Fui muito feliz aqui!!!!

O amor... imperável ou não? - Fim

Aqui ficam as respostas amabilíssimas dos outros lados a esta conversinha das Crias:

CN - Mãe, diz-me lá. O amor é imparável ou não?
CV - Eu acho que NÃO É imparável.
CN - Eu acho que é!

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Once In a While
Imparável minha Amiga? Que te dizer? O Rossi foi imparável em Le Mans há poucos dias atrás ;) dizem que o Cristiano Ronaldo, o puto-maravilha, também o é!
A mudança climática que se prevê se continuarmos assim cantando e rindo também é assim adjectivada e a subida dos preços dos combustíveis então .. nem se fala :)
O Amor Imparável. Boa Questão essa. Oxalá as tuas crias não aprendam à sua própria custa que não o é. (...)

mike
(...) O amor é impagável?... desculpe, imparável? Claro que o amor é imparável, Nocas Verde. A CN está coberta de razão, mesmo que a CV não queira admitir. (...)
O amor é mesmo imparável. Porque quando pára deixa de ser amor. Passa a ser amizade, raiva, indiferença, sei lá, outras coisas que não amor. Mas enquanto é amor, ah ninguém o pára mesmo.

O Réprobo
(...) Quanto à magna questio, é assim: não há sinais de sentido proibido que o parem, mas pode ser bloqueado por alguma empresa malévola que ande a controlar os... estacionamentos.

Van Dog
Não é imparável.

ana v. said...
Good point, o do Mike. Eu ia dizer que o amor é imparável, sim, o estafeta que o leva é que se cansa às vezes e passa o testemunho a outro...

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NV - Então, CN, porque é que dizes que o Amor é imparável?
CN - Porque quando amamos nada nos pára. Mas não é gostar gostar... é amar. Mesmo. Como eu amo a L. Ela ainda está triste porque o M. acabou com ela. Então eu não lhe digo que gosto dela. Sabes o que fiz, sabes? (isto dito sem respirar...) Disse-lhe: Oh L., queres que eu seja teu guarda-costa, queres? Eu protejo-te do M. Eu sou teu amigo. E a L. ficou mais contente.
CN - Mas... não lhe dizes que gostas dela?
NV - Não, mãe! Claro que não! Ela ainda não está pronta... e é por isso que eu digo que o Amor... mas o amor mesmo, não é gostar, estás ver? (sem respirar - ufa!) é imparável. Tenta tudo para estar ao pé... só para estar ao pé. (pensa um bocadinho) até porque sou ainda muito novo para namorar... não achas? (e com um esgar) e depois elas pedem beijinhos e tal... blraaaargh!
(depois de nos recompormos, eu e o F., de tentarmos não rir perante conversa tãããão séria)
F- E tu, CV, porque dizes que o amor não é imparável?
CV - Oh, porque sim. Eu gostava da A. e ainda namorava com ela, mas fui lá à escola e ela já namorava com outro!
(silêncio - ai, ai, ai)
F. - Sabes, às vezes as mulheres....
(atirei-lhe com um vaso e parti-lhe a cabeça!!! - mas só no pensamento. Os olhos bastaram para o calar. Sim, porque respeitinho à Rainha da colmeia é muito bonito e eu gosto!!!!... adiante)
CN - Mano? A A. não era a tua namorada da pré?
CV - Sim! Já viste aos anos que namorávamos? E ela acaba comigo assim!
NV - Mas filho... há quanto tempo não a vias?
CV - (pensa) para aí... 2 anos.
(!!!)
NV - Filho! O namoro não é só dizer! (fico sem palavras)
CN - pois, pois! Como eu faço. Estou TOOOOOOOdos os dias com ela. E mesmo quando mudar de escola vou lá vê-la... É como o pai e mãe. Dão beijinhos todos os dias, namoram, vão passear juntos... brincam... é isso! (pensa) mas sem os beijinhos.
CV - Estar todos os dias com uma pessoa? É muito cansativo!
CN - quando se ama não se pára.
F. - Se se pára é porque deixou de ser amor...